29.6.12

se consegues imaginá-lo, consegues fazê-lo

«I
magination
is the foundation of reality
do Simple Diary, Volume One, Taschen [2011].

28.6.12

uma possibilidade de definição [9]

visto aqui

[É isto mesmo, sem tirar nem pôr: andar em cima dos próprios pés.]

© [m.m. botelho]

27.6.12

presente do indicativo

O meu Avô faz hoje 82 anos. Enquanto escrevo a frase, reparo que nem por um instante me ocorreu escrever «Se fosse vivo, o meu Avô faria 82 anos». Sei bem porquê.

Acredito que enquanto as pessoas moram dentro de nós, na nossa memória, mesmo que hajam desaparecido do plano palpável, concreto e espacio-temporalmente definido em que nos dizemos "vivos", continuam "vivas". De igual forma, acredito que isto só acontece se, efectivamente, as pensarmos e as referirmos como se estivessem, de facto, vivas, se não sentirmos necessidade de acrescentar ao seu nome fórmulas sacramentais ou religiosas, se a saudade continuar a ser imensa mas já não nos arrancar lágrimas em jorro.

Para tanto, haveremos de estar absolutamente apaziguados quer com a saudade, quer com a "morte". Haveremos de delas estar tão conscientes que nenhuma nos encherá de pavor. Conviveremos com elas sem incómodo algum. Esse, creio, é o "passaporte" para que os que partiram fiquem entre nós com a mesma naturalidade com que estavam antes de partirem. E, então, não teremos receio algum de empregarmos os tempos verbais no presente do indicativo.

Parabéns, Avô. Hoje é o teu dia de anos, o dia dos teus ternurentos 82 anos.
Para ti, um beijo. Para mim, a enorme honra que é ser tua neta.

© [m.m. botelho]

25.6.12

instantâneos [51]

visto aqui

24.6.12

o tamanho da recompensa

Há duas semanas, abdiquei de ver actuar ao vivo um dos cantores e compositores da minha vida, o Rufus Wainwright. Tive oportunidade de o ver actuar na Aula Magna no dia 6 de Novembro de 2007, porque tinha bilhete comprado, mas por razões que não vêm agora ao caso, optei por ser profundamente idiota e não ir. Rasguei os bilhetes, eu que guardo sempre tudo, rasguei os bilhetes e nunca mais imaginei ver o Rufus ao vivo na minha vida. Até que ele veio, inesperadamente, ao festival «Optimus Primavera Sound» do Porto, na noite de Sexta-feira, 8 de Junho. A seguinte era a noite cujo cartaz mais me agradava, ou dele não constassem os meus queridos Kings of Convenience, eles que já me acompanharam tantas vezes, em tantos momentos bons e maus. Mas as datas eram tudo menos adequadas e eu, impondo-me a mim mesma uma decisão baseada na razão e não no coração, não fui aos concertos.

Ontem, abdiquei da noitada de S. João (provavelmente, a minha festa popular favorita), uma noite que eu sempre adorei. Sempre gostei do S. João do Porto porque é a única noite da cidade em que não há desigualdade entre as pessoas: naquela noite, todos são iguais, quer sejam tripeiros, quer não. E se é verdade que dispenso completamente as sardinhas, também é verdade que gosto imenso dos abraços, dos risos, dos beijos e até das marteladas que são, nessa noite, absolutamente especiais.

Hoje, tinha bilhete para o concerto que daqui a pouco Madonna vai dar em Coimbra, integrado na «MDNA World Tour 2012». Tinha bilhete desde o dia 11 de Fevereiro, o primeiro dia em que foram postos à venda. Nunca vi a Madonna actuar ao vivo (embora tenha visto vários dos seus DVD, de várias tours, várias vezes). Também não será hoje que isso irá acontecer.

A razão de tudo isto é bastante simples: «que outro valor mais alto se alevanta», para citar o poeta Camões. Sei que há que abdicar do que houver a abdicar para conseguir esse outro valor mais alto, esse objectivo mais querido.

Sei que nada cai do Céu aos trambolhões [que «não há almoços grátis», como se diz na Economia]. Sei que é preciso trabalhar afincadamente para alcançar os propósitos que tracei e sei que o tempo não se multiplica.

Por isso, não estou triste. Acredito na «teoria do boomerang», acredito que para cada renúncia há uma recompensa. E também acredito que, lá mais para a frente, ainda hei-de ter pelo menos uma oportunidade na vida para ver o meu querido Rufus e a Madonna actuarem ao vivo, seja lá onde for.

Creio, porém, que o tamanho da recompensa deveria aferir-se, também, pelos sacrifícios que nos impomos na expectativa de lograr obtê-la: há duas semanas abdiquei de 3 cantautores que adoro, ontem abdiquei da noitada de S. João, hoje abdiquei do concerto da Madonna. Pode não parecer nada de especial, mas até é, se eu fizer contas de somar com todos os outros sacrifícios que já me impus e de que aqui não falo e foram alguns.

Repito, porque acho mesmo que deveria ser assim: o tamanho da recompensa deveria aferir-se, também, pelos sacrifícios que nos impomos na expectativa de lograr obtê-la. Oxalá assim seja.

© [m.m. botelho]

22.6.12

4 anos de f.

Há quatro anos, nascia o meu querido sobrinho-afilhado-maravilha F.. Pregou uma partida a toda a gente: só o esperávamos na semana seguinte, mas ele entendeu que haveria de vir ao mundo naquele Domingo em que a Mãe dele me havia feito uma visita e o brunch.

Quando, por volta das 20h30, soube que ele ia nascer, fiquei muito contente e, simultaneamente, muito calma. Era a primeira vez que ia ser tia - e a única, pelo menos até agora - sabia que isso traria grandes responsabilidades, mas naquele momento só me preocupava a minha querida Irmã, saber se teria dores, se estaria confortável.

Depois, por volta das 22h30, o F. nasceu de cesariana e passado um quarto-de-hora eu já lhe punha a vista em cima. A primeira frase que lhe disse foi esta: «Bem-vindo ao Mundo, meu querido. Que tenhas sempre muito amor, muita saúde e que sejas muito feliz.» Eram estes, somente estes, os votos que me pareciam importantes naquela altura. E continuam a ser.

Recordo-me de como era frágil, tão frágil, naquela altura, o F.. Conseguia deitá-lo sobre o meu braço enquanto lhe fazia festinhas nas costas e ele adormecia assim. Fazia-lhe muitas festinhas nas orelhas e ele encolhia-se contra o meu peito. Foram tempos de privilégio.

E privilégio continua a ser poder tê-lo na minha vida e sentir da parte dele muito amor e muito respeito. Às vezes, nem sempre é fácil lidar com o facto de ele me adorar, porque não quer sair de cima de mim, mas lá temos conseguido gerir as coisas, com alguma parcimónia e muitas doses de paciência.


© [m.m. botelho] [2012]

Hoje, o F. faz 4 anos. De certa forma, fazemos todos 4 anos com ele: primeiro filho, primeiro neto, primeiro bisneto. E o dia foi em grande.


© [m.m. botelho] [2012]

Começou no Colégio, onde o F. e os Colegas se deliciaram com um bolo imaginado pela minha Irmã e feito pela minha Mãe: uma nuvem azul coberta de gomas em forma de ratinho, como ele gosta!


© [m.m. botelho] [2012]

E terminou em casa da Avó materna, com outro bolo feito e decorado pela minha Mãe: uma nuvem branca, coberta de Crème fraîche.


© [m.m. botelho] [2012]

Eu, como Madrinha, tive direito a uma lembrança: gomas e chupa-chupas, pois claro!


© [m.m. botelho] [2012]

E o F. teve direito a um presente especial, o livro «Maria Botelha, a garrafa aventureira», escrito e ilustrado por Pedro Seromenho, que o F. leu de uma ponta à outra mal desembrulhou.

Depois houve beijinhos, abraços e o F. foi para casa dormir. E eu vim escrever este texto, porque tenho o coração a transbordar e não é todos os dias que uma sensação destas nos enche corpo e alma.

© [m.m. botelho]

20.6.12

se não os podes vencer, usa da paciência

O sobrinho-afilhado-maravilha, que hoje está cá porque ainda não pode ir para o Colégio (porque ainda tem uma ponta de temperatura) e as Madrinhas também servem para tomar conta deles quando é preciso, finalmente acalmou quando lhe permiti entrar na minha sala e brincar com um baralho de citações para meditação de inspiração budista.

Está deliciado com a «mandala cósmica», a «roda da Vida» e as imagens de Buda que decoram cada uma das cartas, mas a parte melhor é ouvi-lo ler os textos, que estão escritos em inglês. O som é o equivalente a um dialecto estranho que, estranhamente também, me vai embalando o trabalho.

[Constatação: isto de trabalhar a paciência surte efeitos maravilhosos, de que só nos damos conta quando precisamos de a pôr à prova.]

Acho que isto, finalmente, acalmou um bocado o "terrorista" que (também) há nele. Obrigada, Buda. Agora, se não for pedir muito, ajuda-me a mim a concentrar-me melhor, sim? Tens, as always, a minha gratidão.

© [m.m. botelho]

12.6.12

cartas de amor

«write me a love letter» [2012]
© [m.m. botelho]

Aúnica exigência de uma carta de amor é que contenha "Amor". Pouco importa a forma, tudo o que conta é o conteúdo. Escrevam-se cartas de amor a lápis, a caneta vermelha ou verde, a marcador fluorescente, em papel de 200 gr., na face lisa do papel de embrulho, em papel mata-borrão, escrevam-se como e onde se quiser, até nas paredes com spray em grafito, mas escrevam-se, porque o Mundo precisa desesperadamente de Amor, as pessoas precisam de mais Amor, Amor, Amor, Amor!

[Digo eu. Com a ressalva de que, em certos estados d'alma, digo coisas deste género ou melhores.]

© [m.m. botelho]

11.6.12

ainda há muito para colher

Ainda não sei muito bem como vai terminar este meu ano de 2012. Pode ser um ano de concretizações em vários domínios, assim esteja a sorte do meu lado [porque o esforço que me cumpre fazer está a ser feito até à medula], ou pode ser o seu contrário.

Não sou, naturalmente, uma optimista, é verdade. Quando olho para o copo, a minha primeira tentação é vê-lo sempre meio vazio. Porém, porque percebi que isso não me traz vantagem alguma [ao contrário, traz-me algum sofrimento antecipado que, as mais das vezes, é perfeitamente evitável], fui procurando, ao longo da vida, contrariar sempre essa tendência. E consigo fazê-lo de tal modo que, quando dou por mim, estou a meter-me em quinhentas mil coisas em simultâneo e a acreditar piamente que vou fazer todas com o maior sucesso. Embora sinta o nervoso miudinho, acredito sempre que sou capaz e faço-me à vida. Umas vezes correu tudo bem, outras vezes só algumas coisas deram certo.

Até ao momento em que comecei a achar que não seria capaz de ultrapassar determinado obstáculo e em que alguém me confrontou com um visionamento das minhas conquistas numa espécie de "rewind" da minha vida, nunca vi isto de contrariar o meu cepticismo intrínseco como uma capacidade. Achava que o fazia porque era suposto, porque «quem não trabuca não manduca» e é preciso encarar os desafios de frente se queremos alcançar os objectivos que traçámos quando eles não são fáceis. Todavia, não é assim. Na realidade, contrariar o meu pessimismo é mais do que uma forma de estar "porque é suposto". É, verdadeiramente, uma valência que eu tenho e que posso utilizar em todos os campos da minha vida.

Nem sempre consigo fazê-lo com a mesma leveza. Há dias em que avançar contra o vento me retira do corpo pedaços de carne, me extenua, me obriga a «fazer das tripas coração» e quase me faz parar. E há dias em que essas "feridas" e esse cansaço são sentidos, mas não me derrubam e me permitem, apesar de tudo, avançar.

Não há um dia da minha vida em que, desde há uns tempos largos [falo de anos], eu não tenha consciência disto e não me aperceba exactamente de quando tenho de contrariar o meu pessimismo. Este é um dos anversos de ter metas, sei-o. Sei-o porque sempre vivi tendo propósitos, sabendo por que é que era preciso sair da cama todos os dias, mesmo quando os dias eram garantidamente cinzentos. E não houve um dia em que eu tenha ficado na cama, fosse qual fosse a cor do meu céu.

[Admito que, antes de o poder afirmar, tive de passar a minha vida a pente fino, por não querer correr o risco de fazer uma afirmação falsa. Sei que é verdade o que digo: não houve mesmo um dia em que eu tenha ficado na cama.]

Eu não posso - nem quero - queixar-me de nada. Tive alguns momentos na vida em que a sorte não me acompanhou, mas acredito que isso era o necessário para fazer de mim a pessoa que sou hoje. Acredito que as partidas que a vida nos prega servem para fazer de nós pessoas melhores, se quisermos aprender as lições. Acredito que mesmo o pior que nos sucede encerra a virtude de nos recordar, por um lado, que não devemos permitir que volte a suceder-nos e, por outro, que lhe sobrevivemos. Tudo isto se traduz numa série de "vitórias", umas pequeninas, outras enormes, que cada um vai amealhando. Superar uma "derrota" é uma "vitória", tal como superar uma perda é um ganho. Se quisermos.

Quando me olho ao espelho não me deslumbro com o que vejo. Vejo, tão-somente, alguém que chegou até onde eu estou inteira e sem mazelas de maior. Sei que as minhas grandes "derrotas" ainda estão por vir e não tenho a certeza de que lhes sobreviverei inteira, como até aqui. Não tenho a certeza, mas tenho a esperança, porque sei que tenho as valências necessárias para, pelo menos, lhes fazer frente. E também porque não estou e não me parece que alguma vez vá ficar sozinha na minha vida. Tenho o privilégio de ter nela gente maravilhosa, pessoas que me incentivam, que me ajudam, que me reforçam. Uma mão cheia de pessoas decentes com quem me cruzei por laços de sangue ou mero acaso, que já me deram provas mais do que suficientes, em momentos em que poderiam ter dado provas do oposto, de que são isso mesmo que lhes chamei: pessoas decentes.

Não sei se vou concretizar todos os objectivos que tracei para este ano de 2012, mas sei que vou lutar por eles com todas as minhas forças. Não sei, ainda, como terminará este ano, mas tenho esperança de que termine exactamente como imaginei e me estou a empenhar para que suceda. Olho para as "barreiras" que tenho de saltar nesta corrida e "tiro-lhes as medidas". Olho para as minhas pernas e acredito que terão a destreza necessária para se elevarem acima delas. "Treino" todos os dias para que assim seja.

A vida pode ser objecto de um sem número de metáforas, mas todas elas têm de contemplar o bom e o mau. E se eu já ganhei tantas medalhas, por que raio haverei de pensar que não serei capaz de ganhar mais umas quantas neste ano de 2012? «Até ao lavar dos cestos, é vindima», disseram-me uma vez, num momento de grande desânimo. Pois bem: ainda há muito para colher.

© [m.m. botelho]

10.6.12

«when I call me "you"»

«and for a year she was anti-pioneer
they passed her off too late
to change her future's fate
but even now when the false gets true
and living colours seem possible to you»


Feist. «Anti-pioneer».
Do álbum «Metals» [2011].

Nem sempre as coisas têm legenda, tradução simultânea, explicação adicional, adenda, prólogo. Não é para tornar as coisas menos acessíveis, é só mesmo para deixar ao livre arbítrio de cada um a sua interpretação. É o que acredito suceder com esta canção da Feist: cada um aplica como quiser, ao que quiser, se quiser.

[O único aspecto que me parece inegável é este: é preciso não perceber patavina de boas canções para, perante o nome «Feist», se encolher os ombros, não gostar nem desgostar ou preferir a Cat Power. É mesmo preciso não perceber patavina disto.]

no homicídio como nas relações humanas

«O conceito de meio insidioso abrange [...] várias situações envolventes de meios ou expedientes com relevante carga de perfídia, bem como os particularmente perigosos que tornam difícil ou impossível a defesa da vítima. Abrange a espera, a emboscada, o disfarce, a surpresa, a traição, a aleivosia, o excesso de poder, o abuso de confiança ou qualquer fraude [...]. Entre os meios insidiosos conta-se a traição, entendida como ataque súbito e sorrateiro, atingindo a vítima descuidada ou confiante que, assim, fica praticamente impossibilitada de esboçar qualquer gesto de defesa, pois não se apercebe de que está a ser objecto de um atentado.»

[excertos de três acórdãos do STJ sobre o homicídio qualificado]

[No homicídio, como nas relações humanas, mutatis mutandis, como nós, juristas, gostamos de dizer - para os que forem de opinião de que há alguma coisa a adaptar. Com a nota de que no homicídio, como nas relações humanas, ainda ninguém foi capaz de elaborar eficazmente o modo de cometimento do chamado crime perfeito.]

© [m.m. botelho]

6.6.12

instantâneos [50]

visto aqui

«Focus, baby, focus»! Repetir isto muitas vezes. Dizê-lo a mim mesma. Acreditar que este é, sem sombra de dúvidas, o meu tempo de concretizações, o meu tempo de felicidade. Porque ele não chega quando queremos e muito menos quando achámos que tinha chegado, mas tão somente quando é o momento, quando outras viagens estão cumpridas, quando as bastantes provas estão dadas. Estar atenta, estar alerta, para que as oportunidades não passem ao lado, não passem em vão. Para que em vão não seja a vida. Por mim, por mim, por mim.

© [m.m. botelho]

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[m.m. botelho] || Marta Madalena Botelho
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