26.6.19

«-Siempre me ha gustado la gente que sabe contar la vida a su manera.
Me dan confianza.»
Lucía [28m40s - 28m45s]

__ «Lucía y el sexo». Dir.: Julio Medem. Prod.: Alicia Produce, Canal+ España, Sogecine, Sogepaq, StudioCanal, Televisión Española (TVE), 2001. 2h08m.

12.5.19

um certo tipo de coragem

Gosto de declarações destemidas, desvergonhadas, sinceras e amadurecidas. Há um certo tipo de coragem que só as pessoas que vivem ou viveram grandes amores puros têm. Esses corajosos são os que não temem assumir que os grandes amores nada têm que ver com paixão e, muito menos, com tesão, porque os grandes amores não se compadecem com coisas passageiras ou instantâneas, com impulsos ou reacções corpóreas, com a simples matéria que compõe a carne. Os grandes amores alicerçam-se na admiração desmedida, nos sorrisos rasgados incontroláveis que nos causa a felicidade do objecto amado, no gozo da partilha do insignificante e do mais importante. Os grandes amores têm por base a ternura, o desejo do crescimento individual e mútuo, o desprendimento do próprio amor. Os grandes amores, os verdadeiros amores - porque os verdadeiros amores são só os grandes, os incomensuráveis, os que não conhecem as barreiras da materialidade e da sensitividade - assentam numa simplicidade que só os corações cândidos são capazes de ter. E só esses corações é que têm a tal coragem que permite proclamar que se ama inteiramente, sem permeios de razão, sem pudores de correcção, sem obediência a designações, sem limites de linguagem. Os corações cândidos amam o que vêm e o que lhes está oculto, amam o que tocam e o inatingível, amam o que existe e o que não sabem - mas intuem - existir. A coragem de expressá-lo advém de uma purgação que só a marca de ferro e fogo de um grande amor dá. O amor incontido gera a coragem incontida.

Termino como comecei: gosto de declarações destemidas, desvergonhadas, sinceras e amadurecidas. Gosto dessas declarações lidas e feitas. Feitas também por mim, que de quando em vez me sinto levitar, como se saísse deste Universo conhecido para um outro que ignoro, mas que sei com todo o meu coração, o meu espírito e as minhas forças que existe. E, por isso, nada temo: amo.

© [m.m.botelho]

24.4.19

interdito!

Não tenho andado muito a par de novidades editoriais, nem sequer de promoções, mas hoje, Dia Mundial do Livro, imaginei que houvesse algumas e lá fui desgraçar-me. Na visita às lojas online e livrarias, pude aperceber-me de que há uma profusão de livros com palavras que eu chamo «ordinarices» no título. Ora, «ordinarices», também eu digo algumas, que uma mulher do Norte dificilmente escapa à tentação do alívio cientificamente provado que certos vocábulos em vernáculo puro e duro causam, mas jamais me ocorreria publicar um livro com o título Desenmerda-te* (não sei que mais) - confesso que tenho mais o que decorar do que estes títulos maravilhosos.
Já não bastavam os auto-ajudantes de meia-tigela estrangeiros publicarem livros inteiramente desprovidos de conteúdo com algum interesse cujos títulos não são mais do que soundbytes rascas, agora também temos portugueses a aderir à moda? E eu até falo com algum conhecimento de causa, porque li o A subtil arte de dizer que se f-buraco-de-bala-da da primeira à última página e posso afirmar que foi do tempo mais desperdiçado da minha vida, tanto que de cada vez que me lembro de que li aquilo, só me dão ganas de me autoflagelar com uma disciplina até sangrar.

Por Teutates! Andámos séculos a aprimorar as boas-maneiras, a educação, o saber-estar para virem estes nem-sei-o-que-lhes-chame em pleno século XXI conspurcar as livrarias com isto? Mete dó entrar numa FNAC ou numa Bertrand e olhar para o top de vendas: só livralhada com títulos reles!

Sai um pedido: deixem as livrarias em paz, se fazem favor. Afinal de contas, ainda são um dos poucos redutos de tranquilidade do mundo real realinho que eu vou tendo. Na literatura e na poesia - na arte - aceito tudo, mas na auto-ajuda não. Devia haver locais interditos à mediocridade. Posso sugerir as livrarias?

© [m.m.botelho]

16.1.19

«Precisamos de Ti para isso.»

«Meu Deus. Que Estás no Reino do Céu, que é dentro de nós. [...] [U]m céu. Precisamos de Ti para isso. O Inferno podemos nós próprios fazê-lo.»

__ Margaret Atwood, A História de uma Serva, 1.ª ed [trad. Rosa Amorim]. Lisboa: Bertrand Editora, 2013, p. 223.

8.11.18

«o Homem como ele realmente é»

«AAcabámos por conhecer o Homem como ele realmente é. Afinal, o homem é aquele ser que inventou as câmaras de gás de Auschwitz; contudo, é igualmente aquele ser que entrou nas câmaras de gás de cabeça erguida, com um «Pai-Nosso» ou «Shemá Israel» nos lábios.»

__ Viktor Emil Frankl.O homem em busca de um sentido [trad. do inglês de Artur J. Gonçalves], 6.ª ed. Lisboa: Lua de Papel, 2017, p. 132.

29.10.18

não fraquejarão

O resultado das eleições de hoje no Brasil foi favorável a Bolsonaro, mas a verdade é que a sua ignorância, o seu atavismo, a sua falta de cultura democrática, a sua demagogia, o seu populismo, a sua homofobia, a sua xenofobia, o seu racismo, o seu machismo, a sua violência, o seu extremismo, o seu ódio, o seu isolacionismo, a sua incapacidade, o seu obscurantismo só vencerão alguma coisa no dia em que se calarem as vozes que o denunciam, o desmascaram e o combatem e isso, minhas caras e meus caros, não permitiremos que aconteça. A resistência seguirá e os braços e as gargantas não fraquejarão.

© [m.m.botelho]

25.5.17

«não», sem desculpas e, já agora, com ponto final

A crónica de Mariana Mortágua "O nosso direito ao «não»" que o JN publicou no dia 23.05 começa com o seguinte diálogo (imaginado):
"- Olá, como é que te chamas?
- Desculpa, não te conheço. Estou com os meus amigos.
- Vá lá, diz-me só como te chamas.
- Não quero mesmo falar, desculpa.
- Não? Porquê?
- Não quero...
- Anda lá, eu sei que queres!
- Não, não quero, estou ocupada.
- Achas que és boa, é?"


Não li o resto da crónica. Parei logo aqui, porque isto começa logo mal. Para se livrar do incómodo de quem tenta meter conversa, Mortágua põe na boca de uma jovem/mulher a palavra "desculpa" nas duas primeiras frases. Pedir desculpa de quê e para quê? Acaso não pretender dar conversa é motivo de culpa, para dizer "não" e imediatamente pedir ao interlocutor que nos perdoe?

O problema de muita gente não respeitar o espaço do outro reside muito nesta cultura do pedir desculpa por tudo e por nada, o que tem duas péssimas consequências: por um lado, torna a expressão banal e esvazia-a de conteúdo (hoje em dia, pedir desculpa não significa que se esteja consciente de que se praticou algo com culpa e se pretende que o outro nos releve a falta, para alívio da alminha ou de outra coisa qualquer, senão, basta pensar nos agressores de violência doméstica que imediatamente após a agressão pedem desculpa à vítima, para no mesmo dia ou no seguinte voltarem a socá-la); por outro lado, faz da pessoa que pede desculpa sem ter motivo para tal (porque nada que mereça reparo fez) faça figura de subserviente e a subserviência é, como se sabe, perversa, principalmente se é o próprio que sob ela se coloca.

E depois aquele "Não quero...". Ative-me nas reticência, esse sinal de pontuação tão mal usado, tão exageradamente usado. As reticências servem para dizer que quem fala teria algo mais a dizer, mas não diz, deixa apenas a impressão de que, talvez noutra circunstância o dissesse mas que, naquela, prefere deixar a frase a meio. Se a pessoa não quer, como parece ser o caso no diálogo transcrito, visto que já é a terceira vez que o diz (ainda que nas duas primeiras o faça por outras palavras), para que raio estão ali aquelas reticências? Não dava para dar um tom assertivo à resposta da jovem/mulher? É que o que se pretende, nessas situações, e mesmo assertividade, não deixar margem para dúvidas, pôr termo à conversa que está a desagradar e é contrária à vontade.

Podem parecer pormenores sem importância, mas não são. As palavras e a pontuação escolhidas para este diálogo são reflexo do que está gravado a ferros na grande maioria das pessoas: o "Desculpe lá!", o "Obrigadinha, mas não...", o "Por favor, não me incomode, se não der muito transtorno a V. Exa.". Esta subserviência parva e injustificada que apequena quem quer dizer "Não.", essa palavra tão essencial à sobrevivência porque demarca o limite do consentimento.

A propósito disto, costumo perguntar às pessoas se sabem como se distingue um português de qualquer outra pessoa de qualquer outra nacionalidade num pub em Londres. A resposta é simples: é o único tipo que chama o garçon dizendo "Sorry.". As pessoas, geralmente, riem, mas talvez não fosse má ideia que parassem um pouco e pensassem sobre isto.

© [m.m.b.]

28.3.17

um susto que não deu para os gastos


Rufus P. de A. e M. B. | 2016 | © [m.m.b.]

Entrou uma pessoa, que julgava ter fechado a porta sem o ter feito. O Rufus apercebeu-se disso e esgueirou-se para a rua. Só dei pela falta dele passado um bom pedaço, porque estava convicta de que estaria lá em cima. Saí feita douda à procura dele. Dei a volta inteira ao quarteirão e quando estava prestes a regressar e desistir, encontro-o. Não se deixou apanhar e voltou a fugir. Atravessou a estrada e só não foi atropelado porque o carro parou a tempo. Depois veio um grupo de miúdos e ele fugiu novamente. Como a maior parte das pessoas não sabe como são os Jack Russell, acha que os pulos e saltos que ele dá são sinónimo de que "o cão não está bem", "o cão está doente" e alguém me puxou pela camisola para mo dizer, quando tudo o que eu queria era não perder o Rufus de vista. Soltei-me com um gesto abrupto, eu, que detesto sequer que me toquem, quanto mais que me agarrem. À procura da porta conhecida, ao Rufus deu-lhe para entrar numa loja ao lado e a senhora, que sabia que eu estava à procura dele, conseguiu segurá-lo. Corri e cheguei instantes depois. Lá o segurei e agradeci muito à senhora. Trouxe-o para casa e não sei se lhe dê um ralhete, se o aperte com força contra o meu peito, porque quero fazer ambas as coisas. Enquanto escrevo, ele está deitado numa das suas caminhas e olha para mim com as orelhitas baixas. Gosto dele como de uma pessoa, como de uma daquelas pessoas de quem gosto muito, muito, muito. Palavras ele não vai entender, mas vai pressentir a minha angústia e a minha alegria simultâneas, que isso percebe ele bem. Decido que vou só abraçá-lo e pedir-lhe que nunca mais repita o feito. Não sei se o meu coração aguentaria.

© [m.m.b.]

27.10.16

nexo knights

Loja FNAC, sexta-feira, 23h45, mais coisa, menos coisa. Dirijo-me à secção da Lego, para ver se há novidades. À medida que me aproximo, ouço a voz de um miúdo, que terá entre os 7 e os 8 anos, que fala sozinho, sentado no chão em frente às prateleiras. Quando chego, aproximo-me das prateleiras mais do que ele, mas sem passar pela sua frente.

Diz-me ele de rajada: «É favor não incomodar, porque eu estou a escolher um presente para os anos do meu grande amigo João». Eu, espantada, balbucio: «Mas eu não incomodei nada. Estou aqui no cantinho e nem sequer falei contigo!», ao que ele responde: «Eu sei, mas apareceu aqui de repente e desconcentrou-me e eu só tenho mais [olha para o relógio] 13 minutos e 50 segundos para escolher o presente porque a loja vai fechar».

Seguiu-se um momento de silêncio, durante o qual eu não me mexi de onde estava. Admito que fiquei surpreendida com a reacção do miúdo, mas sou muito respeitadora da concentração alheia.

E nisto começa ele em altos berros: «Nexo Knights! Nexo Knights! Nexo Knights!». Depois volta a cabeça na minha direcção e diz, com um tom de voz muito resignado: «Bom, na verdade acho que o meu grande amigo João não vai gostar nada disto». Levanta-se e pira-se.

Eu aproveito e vou [re]ver os Nexo Knights, antes que a loja feche, para o que, pelas contas do petiz, já só devem faltar uns 10 minutos e 23 segundos.

© [m.m. botelho]

25.10.16

instantâneos [57]


© Museu Boerhaave, Leiden, Países Baixos

Caneta de tinta permanente Waterman [1901], pertencente a Albert Einstein, e nota manuscrita por Paul Ehrenfest [1905].
[Colecção do Museu Boerhaave, Leiden, Países Baixos.]

eu

[m.m. botelho] || Marta Madalena Botelho
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