Num excepcional texto publicado na PNETliteratura, Jorge Reis-Sá ironiza sobre as maiúsculas, as secretárias rectas dos anos 80, os inerentes problemas de costas que advém do seu uso por pessoas muito crescidas, a distinção inaceitável entre os poetas e o resto da matilha, a necessidade do uso de muletas para caminhar, um par de quadras para engatar cachopas, Florbela Espanca e saudosismos inconsequentes. E conclui: a culpa deste país estar desequilibrado é, afinal, de um soneto. Está cheio de razão.
© Marta Madalena Botelho
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