il mercatto di pasta | v.n. gaia | 17.10.2008
Haverá sempre o que contar das minhas demoras na Almedina, entre os livros, a deixar-me enredar nas novidades, nas críticas, nos pareceres sobre as cores e os grafismos das capas e sobre a solicitude (ou falta dela) dos funcionários. O meu mundo poderia ser uma livraria, mas não aquela, em específico. Antes uma outra onde fosse realmente fácil encontrar o que queremos sem termos de falar grosso com os empregados para os fazer dobrar as pernas e procurar nas prateleiras de baixo ou ir pesquisar no catálogo.
Tenho a mania de gostar de ser independente, que haverei de fazer?! Apreciava muito mais ir à Almedina quando eu mesma podia procurar os livros que queria, fazendo uso da minha perseverança e do catálogo digital. Dispenso bem a oferta do café em troca da permissão de me deixarem ser jurista até à medula. Desenganem-se os que julgam que nós gostamos de pedir, rogar, solicitar ou requerer. Não gostamos, não. Nem nas livrarias, nem em lado nenhum.
© Marta Madalena Botelho
Tenho a mania de gostar de ser independente, que haverei de fazer?! Apreciava muito mais ir à Almedina quando eu mesma podia procurar os livros que queria, fazendo uso da minha perseverança e do catálogo digital. Dispenso bem a oferta do café em troca da permissão de me deixarem ser jurista até à medula. Desenganem-se os que julgam que nós gostamos de pedir, rogar, solicitar ou requerer. Não gostamos, não. Nem nas livrarias, nem em lado nenhum.
© Marta Madalena Botelho