Terça-feira, 29 de Março, 21 horas. Entro no elevador e, atrás de mim, entra um casal. A senhora pergunta se eu vou sair no piso 0. Respondo que sim. Ela pergunta ao marido se é no piso 0 que eles também vão sair e ele confirma com a cabeça. De seguida, a senhora justifica-se perante mim dizendo que é o cansaço, que está no prédio desde as 14 horas por causa de uma consulta de um Advogado e que nem sequer lanchou. Pede desculpa pela pergunta que adjectiva de disparatada. Eu returco que não tem de quê e sorrio.
O elevador pára no piso 0. Eu sou a primeira a sair e despeço-me dizendo «boa noite». A senhora responde o mesmo e acrescenta «Tudo de bom para si, que me bastaram 30 segundos consigo naquele elevador para perceber que é uma pessoa muito educada». Eu agradeço e retribuo.
Enquanto procuro na mala a chave do carro, penso que ainda vale a pena marcar a diferença com pequenos gestos de amabilidade e lembro-me de que, podem até ser em menor quantidade e pouca gente dar por elas, mas mesmo entre as ervas daninhas crescem flores silvestres, algumas até pequeninas, frágeis, solitárias, mas crescem.
© [m.m. botelho]
O elevador pára no piso 0. Eu sou a primeira a sair e despeço-me dizendo «boa noite». A senhora responde o mesmo e acrescenta «Tudo de bom para si, que me bastaram 30 segundos consigo naquele elevador para perceber que é uma pessoa muito educada». Eu agradeço e retribuo.
Enquanto procuro na mala a chave do carro, penso que ainda vale a pena marcar a diferença com pequenos gestos de amabilidade e lembro-me de que, podem até ser em menor quantidade e pouca gente dar por elas, mas mesmo entre as ervas daninhas crescem flores silvestres, algumas até pequeninas, frágeis, solitárias, mas crescem.
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