Um dos hábitos que tenho é sublinhar os livros que vou estudando, destacando as partes que me parecem mais importantes para a compreensão do tema que é abordado. Aqui e ali, deixo uma nota. Quando, mais tarde, vou consultá-los, o que sucede muitas vezes, topo com essas anotações e, geralmente, recordo-me das circusntâncias em que foram feitas. Mais valia recordar-me antes do seu teor - era-me mais proveitoso - mas sucedeu que nasci dotada de memória não para tudo o que quero, mas só para o que consigo.
Há pouco estava a consultar um livro e deparei-me com uma anotação "a pedido". São muitíssimo raras as anotações "a pedido" nos meus livros, porque só acontecem quando eu interrompo a leitura e, de repente, me lembro de algo que queria escrever e não posso fazê-lo eu mesma. Nas linhas escritas com inclinação ascendente, uma frase entre parênteses. Fiquei a olhar para eles. O da esquerda bem desenhado, o da direita torto, quase em linha recta até abaixo e só com uma ligeira curvatura no final. Afinal, eram iguais, os parênteses. Olha que coisa.
© [m.m.b.]
Há pouco estava a consultar um livro e deparei-me com uma anotação "a pedido". São muitíssimo raras as anotações "a pedido" nos meus livros, porque só acontecem quando eu interrompo a leitura e, de repente, me lembro de algo que queria escrever e não posso fazê-lo eu mesma. Nas linhas escritas com inclinação ascendente, uma frase entre parênteses. Fiquei a olhar para eles. O da esquerda bem desenhado, o da direita torto, quase em linha recta até abaixo e só com uma ligeira curvatura no final. Afinal, eram iguais, os parênteses. Olha que coisa.
© [m.m.b.]