Costuma dizer-se que é nos momentos mais difíceis que ficamos a saber quem são os amigos, quem nos quer bem desde o coração, quem «está» de verdade e quem «só estava por estar». Não é tão frequente dizer-se isto, mas também é uma evidência: é nos momentos mais difíceis que ficamos a saber o quanto nos amamos, aquilo de que somos efectivamente capazes e as forças que realmente temos. Alguns descobrem que é menos do que pensavam, enquanto outros chegam à conclusão de que é mais, muito mais do que sequer imaginavam.
Já o pude constatar mais do que uma vez e, por isso, posso afirmá-lo sem hesitações: sou uma das felizardas que se incluem neste segundo grupo, uma das afortunadas que não só sobrevivem como ficam em pé depois dos terramotos. O que, não sendo absolutamente extraordinário, [me] revela algo maravilhoso e - porque não? - notável: eu é que sou a minha grande escora.
© [m.m. botelho]
Já o pude constatar mais do que uma vez e, por isso, posso afirmá-lo sem hesitações: sou uma das felizardas que se incluem neste segundo grupo, uma das afortunadas que não só sobrevivem como ficam em pé depois dos terramotos. O que, não sendo absolutamente extraordinário, [me] revela algo maravilhoso e - porque não? - notável: eu é que sou a minha grande escora.
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