Pelo que tenho visto por aí fora, o padrão da moda para este Verão é floreado. Flores pequeninas, de várias cores, sobre fundos escuros ou brancos. Em t-shirts, camisas, túnicas. Ora, eu sempre fui fã dos lisos. Os padrões que aprecio são muito poucos: tweed, escocês, riscas na vertical e na horizontal (estas últimas, mais para os cavalheiros) e mais um par deles que não me ocorre agora. Tenho uma infinidade de peças de roupa do mesmo modelo, mudando apenas a cor, mas todas elas lisas. Os padrões mais arrojados deixo-os para os acessórios: lenços, cachecóis, anéis. Raramente perco mais do que três minutos a pensar no que vou vestir e os lisos facilitam imenso a tarefa, porque apenas tenho de pensar nas cores.
Talvez possa dizer-se que sou uma clássica, para outros talvez eu não passe de uma básica. Whatever. O que visto, tal como o que digo e o que faço, sou eu que o decido e tendo em conta o melhor para mim, o que me é mais confortável. Não vou em modas, nem convenções, nem ditames, nem no mainstream, nem no que é suposto. Mas não sou uma desajustada, longe disso. Passo perfeitamente despercebida entre a multidão e convivo pacificamente com ela. Simplesmente, não sou parte dela. Nem no que visto, nem no que digo, nem no que faço e sou cada vez mais assim.
Assim, este Verão, quando os outros andarem de camisa às flores, eu andarei de t-shirt lisa. Conviveremos todos muito saudavelmente, porque embora saiba muito bem o que quero para mim, nunca me dei ao trabalho de o querer impor aos outros (sou um bocadinho egoísta nessa matéria: acho que não compensa a maçada e eu gosto de me poupar a chatices desnecessárias). Esforço-me por respeitar a regra de que cada um é como cada qual. Nos trapos e em tudo o resto.
© [m.m. botelho]
Talvez possa dizer-se que sou uma clássica, para outros talvez eu não passe de uma básica. Whatever. O que visto, tal como o que digo e o que faço, sou eu que o decido e tendo em conta o melhor para mim, o que me é mais confortável. Não vou em modas, nem convenções, nem ditames, nem no mainstream, nem no que é suposto. Mas não sou uma desajustada, longe disso. Passo perfeitamente despercebida entre a multidão e convivo pacificamente com ela. Simplesmente, não sou parte dela. Nem no que visto, nem no que digo, nem no que faço e sou cada vez mais assim.
Assim, este Verão, quando os outros andarem de camisa às flores, eu andarei de t-shirt lisa. Conviveremos todos muito saudavelmente, porque embora saiba muito bem o que quero para mim, nunca me dei ao trabalho de o querer impor aos outros (sou um bocadinho egoísta nessa matéria: acho que não compensa a maçada e eu gosto de me poupar a chatices desnecessárias). Esforço-me por respeitar a regra de que cada um é como cada qual. Nos trapos e em tudo o resto.
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