Ao longo dos anos, fui juntando um conjunto de canções a que chamo, muito intimamente, «a listinha». São canções que considero especialmente bem conseguidas e com a dose certa de sex appeal, cujas possibilidades de aplicação me escuso a explicar por me parecerem demasiado óbvias. Entre elas contam-se, para dar apenas alguns exemplos, «Need you tonight», dos INXS, «Sexy boy», dos Air, «Moments in love», dos Art of Noise, «Lullaby», dos The Cure, «I want your sex», do George Michael, «Queer», dos Garbage, «Ride a white horse», da Goldfrapp e «Where life begins», da Madonna.
Há uns tempos, descobri que uma pessoa que eu conheço anda a fazer uma listinha, mas de «músicas de dor de corno», de onde, obviamente, constam aquelas canções onde são relatadas histórias de envolvimentos terminados mas que, para quem canta, nunca terão fim, muitas lágrimas à mistura, de preferência até uns gritinhos de diva de vez em quando («yeah», «oh baby» e coisas do género) e umas pianadas parolas nas introduções, para dar seriedade à coisa (se não tiver um piano, não é verdadeiramente uma «canção de dor de corno»).
Eu, que sou grande adepta de listas (por cores e ordem de importância, com separadores, de todas as formas e feitios possíveis de imaginar), não acho mal, não senhora, mas não empregaria o meu precioso tempo nem a ouvir tais canções, nem a fazer tal lista. O tipo de listinha que eu prefiro fazer está exposto ali em cima. E daqui se conclui que a cada um dá-lhe para onde lhe dá e não vale a pena tecer grandes comentários sobre isso.
[O título do post é de uma canção do Bonga, essa sim sobre um motivo pelo qual vale a pena chorar, mas aviso desde já que lencinhos brancos para enxugar as lágrimas é na porta ao lado: nós estamos fechadas para férias da Páscoa desde segunda-feira passada.]
© [m.m. botelho]
Há uns tempos, descobri que uma pessoa que eu conheço anda a fazer uma listinha, mas de «músicas de dor de corno», de onde, obviamente, constam aquelas canções onde são relatadas histórias de envolvimentos terminados mas que, para quem canta, nunca terão fim, muitas lágrimas à mistura, de preferência até uns gritinhos de diva de vez em quando («yeah», «oh baby» e coisas do género) e umas pianadas parolas nas introduções, para dar seriedade à coisa (se não tiver um piano, não é verdadeiramente uma «canção de dor de corno»).
Eu, que sou grande adepta de listas (por cores e ordem de importância, com separadores, de todas as formas e feitios possíveis de imaginar), não acho mal, não senhora, mas não empregaria o meu precioso tempo nem a ouvir tais canções, nem a fazer tal lista. O tipo de listinha que eu prefiro fazer está exposto ali em cima. E daqui se conclui que a cada um dá-lhe para onde lhe dá e não vale a pena tecer grandes comentários sobre isso.
[O título do post é de uma canção do Bonga, essa sim sobre um motivo pelo qual vale a pena chorar, mas aviso desde já que lencinhos brancos para enxugar as lágrimas é na porta ao lado: nós estamos fechadas para férias da Páscoa desde segunda-feira passada.]
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