O «Piolho» estava, como sempre, apinhado. Não admira, era sábado à noite, uma noite de Verão não muito amena mas suficientemente convidativa para uns copos com os amigos. Lá fora, uma sessão improvisada de percussão e o ruído excessivo das vozes que procuravam fazer-se ouvir. Atravessei a porta e fui para a rua. Enfiei as mão nos bolsos e inspirei fundo. A Praça não seria a mesma se estivesse vazia. Toda aquela gente faz falta, cada um à sua maneira, mas nem todos sabem disso.
© [m.m. botelho]
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