27.2.12

uma possibilidade de definição [6]

© Young Davis
visto aqui

Nota: nem sempre o negro das ovelhas é sinónimo de negativismo. O que importa aqui para efeitos de «uma possibilidade de definição» é a diferença, o "não" ao seguidismo, a procura da nem sempre alcançável mas sempre desejada autenticidade.

© [m.m. botelho]

24.2.12

bolos com cerejas no topo

«Fantástico!» é o que me ocorre dizer a propósito do concerto de Luísa Sobral no Theatro Circo, em Braga, no passado Sábado, 18 de Fevereiro, para apresentação do álbum «The cherry on my cake [2011].

© Luísa Sobral | fonte: vista aqui
o palco e a sala antes do concerto

O alinhamento está muito bem feito, as canções são como se querem: curtas e com arranjos muito bonitos. Pelo meio, há alguma interacção com o público, mas na medida certa e há surpresas inesperadas, como ouvir a Luísa brincar e rir com uma interpretação muito "autêntica" de «Toxic» da Britney Spears, rematada com umas notas sacadas do contrabaixo de forma muito atrevida. Altamente recomendável.

Particularmente bem conseguidos foram os momentos em que se ouviu «Clementine» (em meu entender, a melhor canção do disco); uma canção inédita que Luísa compôs após o terramoto que abalou o Japão em Março de 2011 e que conta com backing vocals do trio que a acompanhou (Filipe Mello ao piano, Carlos Miguel na bateria e João Hasselberg no contrabaixo); a interpretação em dueto com Filipe Mello (invulgaríssima voz, a lembrar Tom Waits) de uma canção também inédita e, finalmente, o primeiro encore, «Both sides now», uma cover de Joni Mitchell interpretada a solo por Luísa na guitarra com a sala iluminada apenas por um candeeiro de mesa. Antes do fim, ainda houve tempo para uma sensacional versão de «Não és homem p'ra mim» com toda a banda, que levou o público ao rubro, provavelmente pela diferença conseguida em relação ao original.

© [m.m. botelho]
o penúltimo encore do concerto: «Não és homem p'ra mim»

Uma excelente noite, que começou com um belo repasto de setas temperadas com azeite aromatizado e flor de sal, folhados de alheira, bacalhau "à nossa moda" e tarte merengada de limão na «Taberna do Félix», tudo regado a «Marquês de Borba» tinto, continuou ao som da Luísa Sobral no Theatro Circo e foi terminar na Casa dos Coimbras por entre copos e gargalhadas.

© [m.m. botelho]

«em cada canto eu vejo um lado bom»


Mallu Magalhães. «Velha e louca».
Do álbum «Pitanga» [2011].

Pode falar que eu não ligo,
Agora, amigo,
Eu tô em outra.
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca.

Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.

Pode falar, não importa
O que eu tenho de torta,
Eu tenho de feliz,
Eu vou cambaleando
De perna bamba e solta.
Pode avisar qu'eu não vou,
Oh oh oh...
Eu tô na estrada,
Eu nunca sei da hora,
Eu nunca sei de nada.

Pode falar qu'eu nem ligo,
Agora eu sigo
O meu nariz,
Respiro fundo e canto
Mesmo que um tanto rouca.

Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.

Ando há uns dias a ouvir este álbum e ainda não sei do que gosto mais: se da meiguice da voz de Mallu, se dos arranjos de Marcelo Camelo, se das preciosíssimas letras, já para não falar nos videoclips.

Gosto particularmente desta canção e por um motivo muito simples: de uma ponta à outra da letra, eu poderia ter escrito isto, exactamente isto. Não admira, por isso, que passe a vida a cantá-la: «respiro fundo e canto, mesmo que um tanto rouca».

© [m.m. botelho]

21.2.12

carnaval

«I
f one does only what needs to be done,
one most likely shall never have fun
do Simple Diary, Volume One, Taschen [2011].

19.2.12

ele haverá de voltar a crescer

Decidi, nos primeiros dias deste mês, cortar os cabelos. Pus-me a fazer contas à vida, à chegada da Primavera, ao tamanho já considerável da autêntica "juba" com que os Céus me presentearam e achei que era o tempo certo para lhe dar umas belas tesouradas. Como "disponibilidade" é algo que não tenho em abundância e não prevejo que venha a ter nos próximos meses, decidi também dar o benefício da dúvida a novas mãos que fizessem o corte, para evitar a deslocação de 60 quilómetros a que obrigaria deixar-me aos cuidados do meu cabeleireiro de eleição há já uns bons anos.

Uma das primeiras coisas em que reparo quando conheço alguém é no aspecto dos cabelos. Não tanto no corte, mas no aprumo, na saúde, na elegância com que caem. Curiosamente, nunca dei grande importância aos meus cabelos. Naturalmente encaracolados, desde que lavados têm sempre bom aspecto. Não preciso de usar champôs ou máscaras especiais, não preciso de lhes votar cuidados intensivos, basta lavá-los e secá-los (mesmo sem espuma ou difusor) para estarem sempre à altura.

Assim, confiante de que se trataria de apenas mais um corte, de apenas mais um acto de manutenção, reservei uma hora após o almoço e lá fui tratar do assunto. Pedi, simplesmente, que cortassem uns bons 10 centímetros, mantendo o corte a direito atrás (único aspecto que vai variando consoante a moda) e escadeado à frente, o qual deveria começar a ser feito no tamanho necessário a que, se eu quisesse, pudesse prender a madeixa da frente atrás da orelha. Raramente prendo os cabelos atrás das orelhas, mas gosto sempre de ter essa possibilidade, não vá ser preciso por algum motivo (sim, tenho a mania de achar que sou previdente). Gosto de saber que tenho essa possibilidade, tal como, quando os cabelos estão mais crescidos, gosto de os apanhar em rabo-de-cavalo com uma madeixa fina que vou buscar à nuca, sem precisar de elásticos.

O corte lá começou. Eu, desconfortável como sempre por estarem a mexer-me nos cabelos, escolhi-me na cadeira e procurei pensar no que teria de fazer a seguir, tentando que o tempo passasse mais depressa. Quando a empreitada foi dada por finda, abri os olhos e tudo me pareceu normal. Mais por insistência alheia do que por minha vontade, saí do cabeleireiro com os cabelos esticados e, uma vez mais, tudo parecia igual ao de sempre.

© [m.m. botelho]

Porém, no dia seguinte, quando voltei ao look encaracolado, apercebi-me de que o comprimento correspondia ao meu pedido, mas o escadeado tinha começado cedo demais, isto é, não à altura do lóbulo da orelha, mas precisamente acima da orelha. Com os caracóis formados, era impossível prender muitos dos meus cabelos quer atrás da orelha, quer com um entrançado feito com uma madeixa fina de cabelos de cada um dos lados da cabeça, como faço muitas vezes.

Dei por mim muitíssimo incomodada com o facto. Nunca imaginei, confesso, que algo como isto me incomodasse tanto, logo a mim, que nunca dei assim grande importância aos cabelos. Está bom de ver. Nunca dei muita importância aos cabelos, achava eu! Claro que dava, claro que sempre dei! Sucede que sempre tive a sorte de os cortes terem ficado exactamente como eu queria, o que criou em mim a convicção de que eu não me preocupava com o assunto. Porém, na verdade, só não me preocupava porque não tinha por que me preocupar.

Ora, esta conclusão aplica-se (como nós, juristas, gostamos de dizer), mutatis mutandis, a outros domínios da minha vida em relação aos quais eu não me preocupava ou mesmo achava que não tinha de me preocupar. Como durante largo tempo tudo corria como era expectável, como era suposto, como sempre, como dantes, não me passava sequer pela cabeça que fosse necessário readaptar-me a novos cenários, mas a vida lá vem, de mansinho, quando menos esperamos, mostrar-nos que os alicerces são todos eles passíveis de derrocada e que é preciso estar preparado para tudo.

Às vezes, não estamos e, após a derrocada, lá temos nós de tactear por entre os escombros, tentando manter-nos vivos a todo o custo. Durante esse período de autêntica sobrevivência (não encontro melhor designação para lhe dar), podemos encarnar verdadeiros elefantes em lojas de porcelana, sôfregos de protecção, cheios de defesas, temendo nunca sermos capazes de limpar o amontoado de destruição que nos rodeia e que, por isso, o sol nunca mais volte a iluminar-nos e a aquecer-nos. Nessas alturas, nem tudo o que fazemos é bem feito. Às vezes, são vários os elefantes dentro da mesmo loja de porcelana e os estragos são grandes. Graças a nós, porém, graças a cada um de nós, os elefantes vão diminuindo de tamanho e os estragos acabam por diminuir também, ou mesmo cessar.

Conforta-me a ideia de que os meus cabelos haverão de crescer. Sei que chegará o dia em que, ainda que não o faça, terei a possibilidade de, querendo, os prender atrás das orelhas ou os prender com uma fina madeixa colhida de cada um dos lados da cabeça. Até lá, procuro alternativas que surtam o efeito desejado, que é o de que os cabelos não me atrapalhem o dia-a-dia: uma franja mais inclinada, gel de fixação em spray ou mesmo «a nervous tick motion of the head to the left», como canta o Andrew Bird.

Quem sabe se, daqui a uns tempos, eu não estou a apreciar mais este penteado do que o anterior? E quem sabe se as porcelanas quebradas pelos desajeitados elefantes nos seus períodos de sobrevivência não devem mesmo ser substituídas por porcelanas novas, reluzentes, contemporâneas? Daqui a uns meses, pelo menos quanto aos cabelos, eu saberei. E quanto ao resto, logo se verá. Procuro ser lesta em fazer aquilo que depende de mim e que considero essencial e positivo para mim e uma das melhores partes de tudo isto é ouvir, da boca de pessoas várias, que isso «já se nota e é bom». É bom, sim, ter a sabedoria para entender que a vida é longa e, a cada dia que passa, ter cada vez menos pressa de chegar ao seu fim. É isto que «já se nota», provavelmente, quando perante um corte de cabelo que me deixou tão incomodada como este me deixou eu digo, tranquilamente, que ele haverá, a seu tempo, de voltar a crescer.

© [m.m. botelho]

16.2.12

uma possibilidade de definição [5]

© Ian Coyle
visto aqui

10.2.12

artistas

Uma das coisas que eu também aprecio muito (ou não, ou não!) no carácter das pessoas é que elas contem as histórias, digamos, "à maneira delas", omitindo factos importantes e pormenores que fariam uma diferença monumental no entendimento que as outras pessoas (que as ouvem) fazem do sucedido.

É gente muito criativa: como não pode contar a verdade, inventa! No fundo, no fundo, o mundo está cheio de artistas!

© [m.m. botelho]

"pessoazinhas"

Infelizmente, constato a cada passo que há gente muito "pequenina" que aproveita todas as coisinhas, por mais insignificantes que sejam, para se vingar. Essas "pessoazinhas" esquecem é que a vingança só é concretizada se o alvo da mesma der ao vingador o poder de o fazer. Em síntese, não se vinga quem quer, só se vinga quem consegue e o que é evidente à saciedade é que raramente os "pequeninos" conseguem os seus intentos.

© [m.m. botelho]

8.2.12

«amigos para sempre»

«Os amigos cada vez mais se vêem menos. Parece que era só quando éramos novos, trabalhávamos e bebíamos juntos que nos víamos as vezes que queríamos, sempre diariamente. E, no maior luxo de todos, há muito perdido: porque não tínhamos mais nada para fazer.
Nesta semana, tenho almoçado com amigos meus grandes, que, pela primeira vez nas nossas vidas, não vejo há muitos anos. Cada um começa a falar comigo como se não tivéssemos passado um único dia sem nos vermos.
Nada falha. Tudo dispara como se nos estivera - e está - na massa do sangue: a excitação de contar coisas e a alegria de partilhar ninharias; as risotas por piadas de há muito repetidas; as promessas de esperanças que estão há que décadas por realizar.
Há grandes amigos que tenho a sorte de ter que insistem na importância da Presença com letra grande. Até agora nunca concordei, achando que a saudade faz pouco do tempo e que o coração é mais sensível à lembrança do que à repetição. Enganei-me. O melhor que os amigos e as amigas têm a fazer é verem-se cada vez que podem. É verdade que, mesmo tendo passado dez anos, é como se nos tivéssemos visto ontem. Mas, mesmo assim, sente-se o prazer inencontrável de reencontrar quem se pensava nunca mais encontrar. O tempo não passa pela amizade. Mas a amizade passa pelo tempo. É preciso segurá-la enquanto ela há. Somos amigos para sempre mas entre o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos vai uma distância tão grande como a vida
Miguel Esteves Cardoso,
«Público», 05.02.2011
.

[O Miguel Esteves Cardoso escreveu este texto, que eu guardei na memória, há mais de um ano. Hoje, continuo a acreditar que será assim com muito poucos amigos de cada um de nós, mas que pode, de facto, ser assim. É por isso que é tão importante que as pessoas não desperdicem os encontros que a vida proporciona, aparentemente por acaso. É por isso que é tão importante que as pessoas não se desperdicem.]

© [m.m. botelho]

6.2.12

instantâneos [48]

© Parker Fitzgerald
visto aqui

[Quem o vive, sabe-lo bem.]

© [m.m. botelho]

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