16.7.11

pré-preparação

Durante estes dias: novo pouso, novos ares, em pré-preparação - digamos assim - para, daqui a pouco tempo, a ansiada viagem a Israel. Sol, mar, areia, muita conversa e muitas gargalhadas. Posso antevê-lo e isto ainda mal começou. Posso antevê-lo porque, felizmente, ainda vai havendo pares de braços abertos com que sabemos que podemos contar. Eu chamo-lhes os meus "112". Tenho vários e os próximos dias serão passados junto a um deles. Sou uma abençoadinha, sim, e isso nunca eu hei-de fartar-me de repetir. Eu sou uma abençoadinha.

© [m.m. botelho]

15.7.11

despertar

Um dia, vem o dia em que toda a gente acaba por ganhar consciência disto: o que importa é o que cada um de nós pensa sobre si mesmo e não o que os outros pensam sobre nós. Por isso, um dia, vem o dia em que quem não quer, não sabe o que pensar sobre si ou como pensar sobre si, procura e encontra um meio de aprender a fazê-lo ou esse meio vem ter connosco. Às vezes, até ocorrem as duas situações. Sei-o por experiência própria e, no meu caso, não mediou sequer um aninho de intervalo entre dar-se o meu encontro com o que eu procurei e dar-se o meu encontro com o que veio ter comigo.
Um dia, o dia vem. Oxalá cada um de nós esteja acordado quando ele chegar, para dar fé da sua chegada. [Digo eu, que gostava imenso de dormir.]

© [m.m. botelho]

instantâneos [36]

© wasted rita [2011]
[visto aqui]

Damn true, não em relação a toda a gente, mas em relação à maioria das pessoas. E afirmo isto sem pontinha de convencimento [que é coisinha que também não me falta em certos domínios, Deo gratias].

12.7.11

cinco anos

Ontem fez cinco anos que me despedi do meu Avô. Custa a crer que já passaram cinco anos, quando tudo está ainda tão vivo na memória. É verdade que sinto a sua falta, que tenho saudades, que se me enchem os olhos de lágrimas quando penso em alguns gestos de carinho que tinha para comigo, só para comigo. Enchem-se-me os olhos de água a mim, que nem lacrimejei há cinco anos, nem no dia do funeral.

Depois, penso que quanto mais tempo passa, melhor o meu querido Avô está. Sim, para os que, como eu, acreditam que depois da morte há a comunhão eterna com a Luz e a Paz e o estado de felicidade plena para os que a merecem, a passagem do tempo é mais tranquilizante do que inquietante, reforça mais a certeza da chegada ao Bem do que a tristeza da partida do Mundo. É por isso que a passagem do tempo me alegra, embora as saudades nunca desapareçam.

Continuo à espera de ouvir o barulho do molho das chaves sempre que alguém abre a porta de casa da minha Avó, mas nunca mais o ouvi. Certo é que tenho o som tão presente que é como se o tivesse escutado há instantes. E quando penso nisto, volvidos que são cinco anos, alegro-me, porque sinto que o meu Avô está bem. Entristece-me a sua falta, mas alegra-me a convicção do seu descanso e, assim, fico tranquila.

[Saudades imensas, meu querido Avô. Saudades imensas que queimam, mas que a certeza de que haveremos de nos encontrar novamente - e jogar às cartas, como tu me ensinaste - ajuda a aliviar. Gosto de ti. Vou gostar sempre de ti, passem cinco, dez ou todos, todos os anos.]

© [m.m. botelho]

8.7.11

chama-me "nerd" que eu gosto

Um dos motivos pelos quais eu não posso duvidar de que, como diz a O., eu sou «uma abençoada» é o facto de a minha vida ter momentos magníficos, às vezes em catadupa. As últimas três semanas foram exemplo disso, porque me aconteceram coisas muito boas, muito inesperadas e sobre as quais, por isso, tenho mesmo de escrever, ou não estivesse este blogue a tornar-se um espaço cada vez mais importante para mim. Ando desde então para o fazer, mas o tempo não tem sido muito e fui adiando, porque outros valores mais altos se alevantaram. Mas de hoje, isto não passa.

Como uma coisa boa nunca vem só, este ano terei quatro destinos de férias e/ou descanso. Um deles já está cumprido e é sobre isso que quero escrever aqui, para que fique registado nesta espécie de "diário das coisas importantes e pessoais" em que se transformou o «voo.inclinado». Sucede que foi tudo tão retemperador e bom que eu só consigo resumir aqueles dias assim:

Dia 1: Santa Apolónia à noite. Um hamburguer comprado no Chiado [e logo naquela noite o molho de salsa haveria de estar esgotado!] e comido no Miradouro da Graça. Uma tarte de maçã que, sem eu saber, afinal foi novidade. Bairro Alto em excelente companhia [nunca te esqueças, Marta: se, à uma da manhã, há quem páre o carro em plena auto-estrada para te telefonar e perguntar se continua para o Porto ou se vai ter contigo a Lisboa porque sabe que tu lá estás a passar uns dias, só para beber um copo contigo e te dar um abraço quando o poderia fazer dali a uns dias, ergue os olhos ao céu e agradece por teres pessoas assim na tua vida]. Um pé-de-dança no «Frágil». «Sabeis quem era o Chiado?» e ninguém sabia nem queria saber, pelo que «Tu [que sou eu] és mesmo "nerd", pá!» [palavras da L.]. Um discurso da J., merecedor de bastos aplausos, na mesa do Fernando Pessoa n'«A Brasileira», com poemas e o mais que veio à memória. A cena mais surreal alguma vez vista na Avenida Casal Ribeiro, com direito a imitações do "gandim" e da "Madonna" com chapéu e tudo. Uma mulher de burqa [que eu não vi!]. Uma conversa indescritível e irrepetível num dialecto inventado pela J. e pela M.. Muitas barrigadas de riso. Uma das noites mais doidas que já vivi na cidade [e já vivi algumas]. Muitos abraços dados e retribuídos. Um «adoro-vos» gritado da janela aberta do carro às seis da manhã.

Dia 2: Pequeno-almoço preparado por gentileza alheia [manteiga nas torradas incluída]. Ponte «Vasco da Gama». A verdadeira Torta de Azeitão pelo caminho. Ferryboat para Tróia. Almoço tardio no «Comporta Café» [tagliatelli vegetariano e água lisa]. Música cubana ao vivo [por um dueto que eu mesma baptizei de «Zé Maria e Zé Manel»] e um café. O adeus à esplanada ao som de «Comandante Che Guevara». Praia da Comporta. Mar da Comporta. Conversa. Cavalos na praia ao cair da noite. Jantar em Cachopos, n'«A Escola» [queijo de Azeitão, arroz de choco com camarão, empada de coelho bravo com coentros, doce de pinhão bravo com limão, o vinho que, infelizmente, já não recordo]. Um par de cigarros. Viagem desde Alcácer do Sal até Lisboa ao som da noite [rádio no "off"]. «Já chegámos».

Dia 3: Pequeno-almoço preparado por gentileza alheia [mas desta vez sem manteiga nas torradas incluída]. Ponte «25 de Abril». Caparica. Café com gelo no bar da Praia da Rainha. A areia a escaldar da Praia da Rainha. Muito sol e mar. Muita conversa. Uma bola de Berlim com creme [e que se dane a ASAE!]. Mais mar e sol. Regresso a Lisboa. Um belo banho reparador. Jantar no «Mesa de Frades» [sangria de vinho tinto, linguiça grelhada, salada de bacalhau com grão, azeitonas, pataniscas de bacalhau com arroz de feijão vermelho, mousse de chocolate e abacaxi]. Muito calor. Três fados para começar. Um cigarro à porta para arejar. A voz do Pedro Moutinho, que chegou atrasado, mas chegou. Um descafeinado com gelo e conversa à porta com o Pedro Moutinho. Mais fados do Pedro Moutinho, partilhados com o Norte via telemóvel. Outros fados por ilustres desconhecidos. «O amor é louco» cantado por uma inesperada parelha da assistência. Mais cigarros e sangria à porta. O fecho da noite com quatro fados de amadores só para os cinco que resistiam sentados. O regresso a casa. Uma conversa à janela com a linha do eléctrico mesmo abaixo. Uma cerveja, uma «Coca Cola», alguns cigarros e a luz da TV a revelar só parte da sala.

Dia 4: Pequeno-almoço preparado por mim [à terceira, lá consegui antecipar-me]. Café com gelo no Largo de S. Martinho. Marginal em direcção a Cascais. Mais um «Olá!» ao Senhor El-Rei D. Carlos [já foram tantos, que já lhe perdi a conta]. Um périplo que prefiro não lembrar, mas que foi divertido. Uma fila interminável de carros até ao Parque da praia. Uma "espécie de slide" numa duna para chegar até à areia da praia Grande do Guincho porque não me apetecia ir pelo trilho [ainda estou para saber como consegui a proeza do convencimento da L. para a "aventura"]. Muito mar do Guincho, bastante para lá da rebentação das ondas, areia e sol. Uma bola de Berlim sem creme [no Guincho cumpre-se a lei, que maçada!]. Mais mar do Guincho na companhia de uma "espécie de surfista" que por lá andava. Mais areia e mais sol até o dia findar. De novo a marginal e o indispensável «Adeus!» ao Senhor El-Rei D. Carlos. Jantar numa mesa mesmo junto à praia na «Capricciosa» de Carcavelos [pizza «4 Stagioni» e «Imperiale» e «Coca Cola»]. O pôr-do-sol visto da esplanada. A minha indispensável meia-de-leite com gelo. Regresso a Lisboa. Banho terapêutico. A baixa de Lisboa à noite a pé, boa companhia e muita conversa. Rever, no cruzamento de almas mais inesperado da noite, a T. [com quem não estava desde Janeiro e que, só por acaso, é do Porto]. Uma cerveja e uma água lisa. O regresso a casa de táxi porque as pernas pesavam. Mais conversa e um par de cigarros na sala. Janela aberta e a TV sem som, num canal qualquer.

Dia 5: Pequeno-almoço preparado por gentileza alheia [resultado final: ganhei por 3-1, sim, que quem saiu a ganhar fui eu]. Café com gelo no Largo de S. Martinho. Conversa e arrumações. Mais de metade da empada de coelho bravo que havia sobrado do jantar n'«A Escola» para almoço. Um pulo aos «Pastéis de Belém» para fugir ao calor e adoçar o bico. Uma visita ao Museu dos Coches porque «Tu [que sou eu] és uma "nerd", tens cara de "nerd", fumas à "nerd" e falas à "nerd".» e, portanto, se tenho a fama, que ao menos tenha o proveito e sempre se vê o landau em que o Senhor El-Rei D. Carlos e o Príncipe Luís Filipe seguiam quando foram assassinados. Mais um café com gelo em Santa Apolónia. A passagem em revista das memórias excelentes dos dias anteriores. Um abraço apertado e um «Até logo.».

Foram dias fantásticos, que vou lembrar durante muito, muito tempo, não só por terem sido bem passados, mas ainda por todo o significado que tiveram, o qual não posso explicar porque não há como explicar, mas que quem gosta de mim e partilhou estes momentos comigo compreende sem que eu diga uma palavra. Só posso mesmo agradecer aos que estiveram ali, ao meu lado, sempre, não obstante eu ser uma "nerd", rótulo que, vindo de quem vem e com a estima com que me é posto, aceito de bom grado e sei ser elogio.

[A vossa sorte é que eu, mais do que "nerd", sou uma paz de alma, é o que é. E, sim, também é verdade: gramo-vos à brava.]

© [m.m. botelho]

5.7.11

israel

A minha primeira resolução para o ano de 2011, ainda eu não sabia nada do que ele seria, foi que queria viajar. Porque quem com Deus anda, Deus ajuda, sem que sequer o imaginasse na altura, este ano estava-me reservada uma viagem a um daqueles destinos a que só se vai em duas circunstâncias: ou por obrigação, ou porque se encontra pelo menos uma alma que esteja disposta a acompanhar-nos na aventura, o que não é nada fácil. Eu vou porque quero, mas se me perguntassem se há uns tempos imaginava pôr lá o pé, diria que não, pelo menos nunca antes dos 40 ou 50 anos.

O destino é Israel. Jerusalém, Tel Aviv, Haifa, Nazaré, Jaffa, a região do Mar Morto e uma data de outros sítios que não sei agora de memória. Vou. Empacotar umas quantas peças de roupa essenciais na mochila [que se lixe o secador: já imensa gente me disse que o meu cabelo fica lindo mesmo que seco ao natural e é verdade], levar o indispensável guia da «Lonely Planet», o passaporte na bolsa interior e, no peito e na cabeça, o espírito totalmente aberto. Terei oportunidade de pisar um território que nunca foi uma das minhas prioridades, mas sempre foi um dos meus secretos desejos. E de ver o Mar Morto de perto, senti-lo na pele. Tem tudo para ser maravilhoso.

Ainda não sei o que hei-de escrever no papelinho que conto deixar no Muro das Lamentações, mas já tenho uma ideia. Se outra coisa não for, escrevo o que digo sempre que vejo uma estrela-cadente, que é o que mais quero. Simples e conciso.

Parto ainda este mês. Já sinto o bichinho a mexer cá dentro. Adoro viajar e gosto particularmente de viagens assim: inesperadas e surpreendentes, seja pelo modo como as faço, seja pelo destino. Pressinto que será uma viagem extraordinária e, verdade seja dita, a minha intuição raramente me engana [se é que alguma vez me enganou].

Só tenho motivos para sorrir, caramba. De uma coisa não posso duvidar, durante o tempo de vida que ainda me resta: eu sou uma mulher de sorte em tudo, mesmo naquilo que à primeira vista [me] possa parecer que não. Sim, eu sou uma mulher de sorte e hoje não tenho qualquer receio, pudor ou temor em afirmá-lo, porque sei que fazê-lo não vai afugentar essa fortuna. Ao invés, reconhecê-la e estar grata por ela talvez ajude a multiplicá-la. Espero que sim. Por isso, obrigada, Universo, por tudo o que me deste, dás e darás. Obrigada, mil vezes obrigada. Oxalá eu seja sempre merecedora de tanto.

© [m.m. botelho]

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