Aparece na cozinha, onde se preparava o jantar, de comando da TV na mão e dirige-se para a varanda. Abre a porta e sai. Aponta o comando para o céu e começa a carregar em vários botões. O pai, intrigado, pergunta-lhe: «Filho, o que estás a fazer?», ao que ele responde: «Estou a mudar o mundo, Papá.».
O F., dois anos e nove meses acabados de fazer, já consciente de que o mundo precisa de ser mudado. Claro que rebento de orgulho nestes feitos aparentemente pouco importantes do meu sobrinho-afilhado. Este orgulho não se explica, sente-se, ponto final. A única coisa de que tenho pena é que a mudança não seja tão fácil como ele imagina, porque de resto, ele, tão pequenino, é capaz de transmitir aos crescidos que o mundo necessita de mudança e que ele está empenhadíssimo em fazer a sua parte para que isso aconteça.
© [m.m. botelho]
O F., dois anos e nove meses acabados de fazer, já consciente de que o mundo precisa de ser mudado. Claro que rebento de orgulho nestes feitos aparentemente pouco importantes do meu sobrinho-afilhado. Este orgulho não se explica, sente-se, ponto final. A única coisa de que tenho pena é que a mudança não seja tão fácil como ele imagina, porque de resto, ele, tão pequenino, é capaz de transmitir aos crescidos que o mundo necessita de mudança e que ele está empenhadíssimo em fazer a sua parte para que isso aconteça.
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