A expressão «nem tudo o que parece é» tem cada vez mais aplicação na minha vida e digo-o não tanto em avaliação da interacção dos outros comigo, mas mais na avaliação da minha interacção com os outros. Não é que eu tenha passado a agir de maneira diferente. O problema [se é que de um problema se trata] é que os outros continuam a olhar as minhas interacções consigo à luz de quem eu era há uns tempos. Ora, se, segundo o Primeiro-Ministro português, até o mundo mudou em quinze dias, como é que eu não haveria de ter mudado consideravelmente em bastante mais tempo do que isso?
Citando a Bíblia, de memória: «Quem tiver ouvidos, ouça»; e adaptando à situação concreta: quem tiver olhos, veja e quem tiver cabeça, pense. Como dizia um antigo spot publicitário da AMI: «vai ver que não dói nada».
© [m.m. botelho]
Citando a Bíblia, de memória: «Quem tiver ouvidos, ouça»; e adaptando à situação concreta: quem tiver olhos, veja e quem tiver cabeça, pense. Como dizia um antigo spot publicitário da AMI: «vai ver que não dói nada».
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