Há oito anos, por esta hora, estava eu a acabar de saber que tinha concluído a licenciatura em Direito. Recordo-me de ter passado sob a Porta Férrea e de ter sentido um misto de alegria e tristeza (nunca mais iria entrar por aquela Porta como estudante de Licenciatura, nunca mais ia reunir-me em frente a ela para formar trupes à meia-noite, nunca mais).
Olhei a cidade do topo das Escadas Monumentais, ao pé de onde tinha estacionado o carro e quase me pareceu que não a conhecia. Desci as Monumentais e respirei a cidade como nunca o tinha feito antes.
Continuo a celebrar o dia do meu baptismo de Caloira (26.10.1998) e o dia da minha Licenciatura (13.10.2003). Pelo meio, continuo a celebrar muita coisa, mas isso fica (só) para mim. Mas continuo sem saber se «Coimbra tem mais encanto na hora da despedida»: hei-de fazer sempre parte dela e ela de mim.
© [m.m. botelho]
Olhei a cidade do topo das Escadas Monumentais, ao pé de onde tinha estacionado o carro e quase me pareceu que não a conhecia. Desci as Monumentais e respirei a cidade como nunca o tinha feito antes.
Continuo a celebrar o dia do meu baptismo de Caloira (26.10.1998) e o dia da minha Licenciatura (13.10.2003). Pelo meio, continuo a celebrar muita coisa, mas isso fica (só) para mim. Mas continuo sem saber se «Coimbra tem mais encanto na hora da despedida»: hei-de fazer sempre parte dela e ela de mim.
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