Acordar às 6h30 para estar a bulir 20 minutos depois não é coisa que eu imaginasse conseguir fazer, por exemplo, há um ano. A realidade é que, um ano volvido, consigo. A verdade é que, desde há uns meses, o meu corpo é um "relógio despertador" que procura deitar-se sempre à mesma hora, adormece quase sempre à mesma hora e acorda sistematicamente oito horas depois, às vezes sete. Levei muito tempo, cerca de um ano, a "autodisciplinar" aquilo que andei anos a "desregular", mas consegui.
Agora, estou tão "despertador", que se tenho alguma preocupação ou algum compromisso em mente, sucede-me com frequência acordar assim, a estas horas fantásticas, ainda o dia não se fez. E tenho tempo para tudo e mais alguma coisa, até para escrever posts ao pequeno-almoço, enquanto espreito os jornais do dia.
Não deixei de estudar, de investigar, de ler, de ouvir música, de ver filmes. Faço tudo isso, mas faço-o durante o dia. Por exemplo, o que antigamente gostava imenso de fazer à noite (ler), agora faço a meio da manhã, como intervalo e garanto que é igualmente prazeroso. Claro que não resisto a ler quatro ou cinco páginas antes de adormecer, mas não passa disso, de quatro ou cinco páginas e já não de capítulos inteiros, como sucedia antes.
Isto tudo por aqui já não anda a mudar, já mudou. E eu gosto muito destas mudanças. Das grandes janelas do meu escritório vou ver o nascer do sol e isso é um privilégio que nenhum de nós, se fosse suficientemente perspicaz, deveria desperdiçar. Quando era miúda, gostava de o ver antes de ir dormir. Agora que sou mais graúda, vejo-o antes de começar a trabalhar. O importante, mesmo, é não deixar de o ver se gostar de o fazer.
[Nota: articular este texto com a canção do post anterior. Talvez assim um e outro façam mais sentido.]
© [m.m. botelho]
Agora, estou tão "despertador", que se tenho alguma preocupação ou algum compromisso em mente, sucede-me com frequência acordar assim, a estas horas fantásticas, ainda o dia não se fez. E tenho tempo para tudo e mais alguma coisa, até para escrever posts ao pequeno-almoço, enquanto espreito os jornais do dia.
Não deixei de estudar, de investigar, de ler, de ouvir música, de ver filmes. Faço tudo isso, mas faço-o durante o dia. Por exemplo, o que antigamente gostava imenso de fazer à noite (ler), agora faço a meio da manhã, como intervalo e garanto que é igualmente prazeroso. Claro que não resisto a ler quatro ou cinco páginas antes de adormecer, mas não passa disso, de quatro ou cinco páginas e já não de capítulos inteiros, como sucedia antes.
Isto tudo por aqui já não anda a mudar, já mudou. E eu gosto muito destas mudanças. Das grandes janelas do meu escritório vou ver o nascer do sol e isso é um privilégio que nenhum de nós, se fosse suficientemente perspicaz, deveria desperdiçar. Quando era miúda, gostava de o ver antes de ir dormir. Agora que sou mais graúda, vejo-o antes de começar a trabalhar. O importante, mesmo, é não deixar de o ver se gostar de o fazer.
[Nota: articular este texto com a canção do post anterior. Talvez assim um e outro façam mais sentido.]
© [m.m. botelho]