A minha primeira resolução para o ano de 2011, ainda eu não sabia nada do que ele seria, foi que queria viajar. Porque quem com Deus anda, Deus ajuda, sem que sequer o imaginasse na altura, este ano estava-me reservada uma viagem a um daqueles destinos a que só se vai em duas circunstâncias: ou por obrigação, ou porque se encontra pelo menos uma alma que esteja disposta a acompanhar-nos na aventura, o que não é nada fácil. Eu vou porque quero, mas se me perguntassem se há uns tempos imaginava pôr lá o pé, diria que não, pelo menos nunca antes dos 40 ou 50 anos.
O destino é Israel. Jerusalém, Tel Aviv, Haifa, Nazaré, Jaffa, a região do Mar Morto e uma data de outros sítios que não sei agora de memória. Vou. Empacotar umas quantas peças de roupa essenciais na mochila [que se lixe o secador: já imensa gente me disse que o meu cabelo fica lindo mesmo que seco ao natural e é verdade], levar o indispensável guia da «Lonely Planet», o passaporte na bolsa interior e, no peito e na cabeça, o espírito totalmente aberto. Terei oportunidade de pisar um território que nunca foi uma das minhas prioridades, mas sempre foi um dos meus secretos desejos. E de ver o Mar Morto de perto, senti-lo na pele. Tem tudo para ser maravilhoso.
Ainda não sei o que hei-de escrever no papelinho que conto deixar no Muro das Lamentações, mas já tenho uma ideia. Se outra coisa não for, escrevo o que digo sempre que vejo uma estrela-cadente, que é o que mais quero. Simples e conciso.
Parto ainda este mês. Já sinto o bichinho a mexer cá dentro. Adoro viajar e gosto particularmente de viagens assim: inesperadas e surpreendentes, seja pelo modo como as faço, seja pelo destino. Pressinto que será uma viagem extraordinária e, verdade seja dita, a minha intuição raramente me engana [se é que alguma vez me enganou].
Só tenho motivos para sorrir, caramba. De uma coisa não posso duvidar, durante o tempo de vida que ainda me resta: eu sou uma mulher de sorte em tudo, mesmo naquilo que à primeira vista [me] possa parecer que não. Sim, eu sou uma mulher de sorte e hoje não tenho qualquer receio, pudor ou temor em afirmá-lo, porque sei que fazê-lo não vai afugentar essa fortuna. Ao invés, reconhecê-la e estar grata por ela talvez ajude a multiplicá-la. Espero que sim. Por isso, obrigada, Universo, por tudo o que me deste, dás e darás. Obrigada, mil vezes obrigada. Oxalá eu seja sempre merecedora de tanto.
© [m.m. botelho]
O destino é Israel. Jerusalém, Tel Aviv, Haifa, Nazaré, Jaffa, a região do Mar Morto e uma data de outros sítios que não sei agora de memória. Vou. Empacotar umas quantas peças de roupa essenciais na mochila [que se lixe o secador: já imensa gente me disse que o meu cabelo fica lindo mesmo que seco ao natural e é verdade], levar o indispensável guia da «Lonely Planet», o passaporte na bolsa interior e, no peito e na cabeça, o espírito totalmente aberto. Terei oportunidade de pisar um território que nunca foi uma das minhas prioridades, mas sempre foi um dos meus secretos desejos. E de ver o Mar Morto de perto, senti-lo na pele. Tem tudo para ser maravilhoso.
Ainda não sei o que hei-de escrever no papelinho que conto deixar no Muro das Lamentações, mas já tenho uma ideia. Se outra coisa não for, escrevo o que digo sempre que vejo uma estrela-cadente, que é o que mais quero. Simples e conciso.
Parto ainda este mês. Já sinto o bichinho a mexer cá dentro. Adoro viajar e gosto particularmente de viagens assim: inesperadas e surpreendentes, seja pelo modo como as faço, seja pelo destino. Pressinto que será uma viagem extraordinária e, verdade seja dita, a minha intuição raramente me engana [se é que alguma vez me enganou].
Só tenho motivos para sorrir, caramba. De uma coisa não posso duvidar, durante o tempo de vida que ainda me resta: eu sou uma mulher de sorte em tudo, mesmo naquilo que à primeira vista [me] possa parecer que não. Sim, eu sou uma mulher de sorte e hoje não tenho qualquer receio, pudor ou temor em afirmá-lo, porque sei que fazê-lo não vai afugentar essa fortuna. Ao invés, reconhecê-la e estar grata por ela talvez ajude a multiplicá-la. Espero que sim. Por isso, obrigada, Universo, por tudo o que me deste, dás e darás. Obrigada, mil vezes obrigada. Oxalá eu seja sempre merecedora de tanto.
© [m.m. botelho]