fonte: visto aqui
Ou então, não. Se calhar, há coisas, por muitos anos que passem, por muito silêncio que se instale, por muita insignificância que se lhes atribua, das quais não seremos capazes de rir. Nem mesmo se pertencermos àquele grupo de pessoas cujo objecto de humor preferido é a sua própria vida, como é o meu caso. Simplesmente, porque há coisas que não são risíveis. E não vale a pena fazer malabarismos quanto a factos incontornáveis: não são risíveis, não têm piada, não têm a capacidade de nos desenhar sequer um sorriso no rosto, quanto mais uma gargalhada. Não são risíveis e ponto final.
© [m.m. botelho]
Notas: 1. A imagem que ilustra este post não está aqui por acaso, obviamente. 2. Já a inspiração para o título deste post fui buscá-la à peça de teatro «Havemos de rir?», da autoria da escritora portuguesa Maria Judite de Carvalho [1921-1998].
© [m.m. botelho]
Notas: 1. A imagem que ilustra este post não está aqui por acaso, obviamente. 2. Já a inspiração para o título deste post fui buscá-la à peça de teatro «Havemos de rir?», da autoria da escritora portuguesa Maria Judite de Carvalho [1921-1998].