Há um povo, não sei se os ingleses, se os americanos, não faço ideia, que tem um ditado popular ou algo do género que, traduzido, diz assim: «Não faças promessas quando estás feliz, nem juras quanto estás zangado».
Há uns dias, ao telefone, a meio de uma conversa comigo, a minha Amiga J. disse-me: «Amanhã é outro dia e depois pensas nisso melhor. Não decidas nada à noite». Imediatamente, lembrei-me da tal frase supra citada e disse à J. que, graças a ela e porque achava que me tinha dado um belíssimo conselho, passaria a dizer a frase assim: «Não faças promessas quando estás feliz, juras quando estás zangado, nem tomes decisões à noite».
Não tomei. E no dia seguinte voltei a pensar sobre o assunto e as coisas acabaram por se resolver por elas mesmas. Ainda bem que atendi ao que me disse a J., mas isso é o que menos importa. O que mais importa é que eu sou sortuda o suficiente para ter na minha vida quem me diga frases como a que a J. me disse, sortuda o suficiente para ter quem me escute e pense comigo sobre as coisas que me inquietam.
O conselho foi-me útil. Fica aqui, para quem o quiser usar.
© [m.m. botelho]
Há uns dias, ao telefone, a meio de uma conversa comigo, a minha Amiga J. disse-me: «Amanhã é outro dia e depois pensas nisso melhor. Não decidas nada à noite». Imediatamente, lembrei-me da tal frase supra citada e disse à J. que, graças a ela e porque achava que me tinha dado um belíssimo conselho, passaria a dizer a frase assim: «Não faças promessas quando estás feliz, juras quando estás zangado, nem tomes decisões à noite».
Não tomei. E no dia seguinte voltei a pensar sobre o assunto e as coisas acabaram por se resolver por elas mesmas. Ainda bem que atendi ao que me disse a J., mas isso é o que menos importa. O que mais importa é que eu sou sortuda o suficiente para ter na minha vida quem me diga frases como a que a J. me disse, sortuda o suficiente para ter quem me escute e pense comigo sobre as coisas que me inquietam.
O conselho foi-me útil. Fica aqui, para quem o quiser usar.
© [m.m. botelho]