Pedro Lomba – «Casou bastantes vezes. Quantas?»
Vasco Pulido Valente – «Ah, não quero falar sobre isso.»
Pedro Lomba – «Não quer falar nem sobre mulheres?»
Vasco Pulido Valente – «Gostei sempre muito de mulheres em geral e em particular. Nunca tive problemas. Quer dizer, divorciei-me de algumas. Toda a gente se separa. A maior parte, devo dizer-lhe, não foi por minha iniciativa. [...] A única coisa que lhe posso dizer é que é muito difícil fazer um casal. Não basta as pessoas encontrarem-se, dormirem juntas, viverem juntas. É preciso outra coisa e isso é muito difícil de encontrar. Um entendimento tácito, um delight no outro, é muito difícil.»
Vasco Pulido Valente – «Ah, não quero falar sobre isso.»
Pedro Lomba – «Não quer falar nem sobre mulheres?»
Vasco Pulido Valente – «Gostei sempre muito de mulheres em geral e em particular. Nunca tive problemas. Quer dizer, divorciei-me de algumas. Toda a gente se separa. A maior parte, devo dizer-lhe, não foi por minha iniciativa. [...] A única coisa que lhe posso dizer é que é muito difícil fazer um casal. Não basta as pessoas encontrarem-se, dormirem juntas, viverem juntas. É preciso outra coisa e isso é muito difícil de encontrar. Um entendimento tácito, um delight no outro, é muito difícil.»
Excerto da entrevista de Pedro Lomba a
Vasco Pulido Valente, feita a propósito dos 70 anos deste último,
publicada em 21.11.2011 no suplemento «P2», do «Público» [negritos meus].
Vasco Pulido Valente, feita a propósito dos 70 anos deste último,
publicada em 21.11.2011 no suplemento «P2», do «Público» [negritos meus].