26.5.11

ouvir, ver, pensar

A expressão «nem tudo o que parece é» tem cada vez mais aplicação na minha vida e digo-o não tanto em avaliação da interacção dos outros comigo, mas mais na avaliação da minha interacção com os outros. Não é que eu tenha passado a agir de maneira diferente. O problema [se é que de um problema se trata] é que os outros continuam a olhar as minhas interacções consigo à luz de quem eu era há uns tempos. Ora, se, segundo o Primeiro-Ministro português, até o mundo mudou em quinze dias, como é que eu não haveria de ter mudado consideravelmente em bastante mais tempo do que isso?

Citando a Bíblia, de memória: «Quem tiver ouvidos, ouça»; e adaptando à situação concreta: quem tiver olhos, veja e quem tiver cabeça, pense. Como dizia um antigo spot publicitário da AMI: «vai ver que não dói nada».

© [m.m. botelho]

25.5.11

confusões (3)

Por último, também convém não confundir, quando se lida comigo ou com tipos como eu, sarcasmo com hipocrisia, mas isso parece-me que não vale a pena explicar porquê, pois está perfeitamente perceptível nos dois textos que antecedem este. Se mesmo assim houver quem caia em tentação de o fazer, só posso concluir que é profundamente estúpido e o que eu penso sobre a estupidez é que deveria ser dolorosa, o mais possível, aliás. Se acompanhada de fortes diarreias, melhor ainda.

© [m.m. botelho]

confusões (2)

Outra coisa que convém não confundir quando se lida comigo ou com tipos como eu é simulação com sarcasmo. Não sei ser o que a primeira requer (nem nunca tentei porque acho de uma pobreza de espírito inenarrável), mas sei, sem falsa modéstia, ser muitíssimo boa na segunda. Por isso, se alguém interagir comigo e ficar com a sensação de que eu estou a ser sarcástica, é porque estou mesmo, já que não deixo margem para dúvidas quanto a isso. Só para evitar equívocos, porque eu até pago para que não me aborreçam com coisas de somenos importância.

© [m.m. botelho]

confusões (1)

Há algumas coisas que convém não confundir quando se lida comigo ou com tipos como eu. A primeira delas é urbanidade com hipocrisia. Pessoas como eu serão (quase) sempre irrepreensivelmente urbanas (recordo-me de, em toda a minha vida, ter perdido a face três vezes e sempre em consequência de provocações inaceitáveis de outros), mas muito dificilmente serão hipócritas (não me lembro de o ter sido uma vez que fosse). Por isso, se um dia eu ignorar uma pessoa, não é porque sou distraída ou mal-educada, é só mesmo porque não vim equipada com o dispositivo da hipocrisia e não faço fretes a ninguém, seja ele o pedinte da rua ou a Rainha de Inglaterra. E ainda bem que assim é.

© [m.m. botelho]

24.5.11

cerejas

Não faço ideia porquê, hoje sinto-me feliz. Não me aconteceu nada de extraordinário, foi um dia absolutamente banal, mas desde que acordei que estou com uma sensação boa dentro do peito e não sei explicar porquê.

Se eu pensar bem nas coisas, não têm de existir motivos para que eu me sinta feliz. Não tenho de andar aqui, a dar voltas à cabecinha, a tentar descortinar o que raio está a acontecer, porque não está a acontecer nada de especial. Estou só a viver e, durante a vida, há momentos em que nos sentimos melhor e outros em que nos sentimos pior, sem que seja preciso explicação alguma para isso. É tão disparatado explicar porque é que alguém se sente feliz como explicar as cerejas.

Por falar nelas, este ano, ainda não comi cerejas, mas haverei de comê-las. E no próximo fim-de-semana há «Serralves em Festa» e todos os dias há mimos de quem me quer bem, de quem me cuida e nada me cobra por esse cuidado. Até parece que são precisos mais motivos para me sentir feliz. Oh, que tonta sou, às vezes.

© [m.m. botelho]

15.5.11

instantâneos [33]

visto aqui

14.5.11

as horas não chegam à mesma hora em todos os lugares

Acabo de ouvir bater a meia-noite. Na varanda da minha casa, ouço nada menos do que oito torres sineiras. Não há duas que toquem as horas em simultâneo. É como se em cada parte da cidade as horas chegassem a horas diferentes. Sempre achei isto curioso.

Está uma noite simplesmente maravilhosa, nem quente, nem fria. Tenho vestido um pólo, uns jeans, uns ténis e uma camisola de algodão. Tudo azul escuro. O céu está pontilhado de algumas estrelas, poucas. Vejo a lua. Não sei em que quarto está, mas arrisco que, como parece um "D", esteja em quarto crescente. Moro no centro da cidade e ouço grilos, quer de dia, quer de noite. Desconheço se algum dos meus vizinhos terá um par deles em cativeiro, mas é bem provável que tenha.

Não me apetece ler, nem escrever. Apetece-me apenas ficar aqui no silêncio da minha casa, no silêncio desta noite. Acho que, regra geral, as pessoas têm pavor ao silêncio. Eu adoro-o.

Daqui a pouco, vou para dentro, recolho a cadeira, o computador, fecho as portas de vidro, as cortinas blackout e as portadas de madeira. Talvez veja um filme. Podia estar num bar qualquer, a ter uma conversa tremendamente interessante ou simplesmente palavrosa, mas escolhi ficar por aqui. Sempre prezei muito o meu espaço, a minha casa, o meu reino onde nada nem ninguém me perturba. Gosto muito de pessoas, mas também gosto muito de estar só comigo e hoje era mesmo isso que me apetecia.

Quantos poderão, nos tempos que correm, dizer que têm tudo o que eu tenho e podem usufruir disto com o coração e a mente tranquilos e limpos? Provavelmente, muito poucos. Eu posso, eu usufruo. Devo apenas ter a humildade de reconhecer que é verdade o que o povo diz: «há males que vêm por bem». Quase me atrevo a dizer que, mais do que isso, há males que vêm para que venha o muito melhor. Por isso, talvez não sejam propriamente males. Talvez sejam só coisas que têm de nos acontecer para que nos caiam as escamas dos olhos e fiquemos a perceber o que é que, na vida, é realmente importante e prazeroso.

Não percebemos todos isso ao mesmo tempo nem na mesma fase da vida, porque tal como as torres sineiras da minha cidade batem a mesma hora em tempos diferentes, as horas não chegam à mesmo hora à vida de todas as pessoas. O importante é que cheguem. As minhas torres sineiras soam, é o que importa.

© [m.m. botelho]

13.5.11

gostar de sextas-feiras

fonte: visto aqui

Desde Maio a meados de Outubro, todas as sextas-feiras deveriam ser casual fridays. Aproveitar o sol, o cheiro a mar (para quem possa usufruir desse privilégio), de ténis calçados, jeans ou calções, t-shirts ou tank tops, tudo excepto calças vincandas e camisas engomadas. Dedicar a manhã ao trabalho intensamente, para compensar a dispensa da tarde. E ir, usufruir da vida e daquilo que não faz promessas e, por isso, nunca desilude. Porque não é bem verdade que de certo nesta vida só temos o seu fim: dificilmente não haverá sempre sol, mar, esplanadas, crianças a sorrir. E todas essas coisas são excelentes e não implicam desgostos de partir o coração ou outras sensações menos confortáveis: não nos desapontam.

Hoje dediquei a mim mesma a minha tarde de sexta-feira, após os compromissos cumpridos. Afinal de contas, é a mim que devo mimar, antes de mimar seja quem for. E soube tão bem, tão bem, que eu achei que hoje, para além de ser um belíssimo dia para começar a escrever o meu «Simple Diary», também era um bom dia para deixar isto registado aqui. Uma bela sexta-feira, esta! É um facto: eu voltei a gostar de sextas-feiras. Não sei se dê graças a Deus, se dê graças a mim por isso. Aos dois, pronto, e não se fala mais nisso.

[Adenda: só agora reparei que hoje é sexta-feira, dia 13. Providencial.]

© [m.m. botelho]

5.5.11

instantâneos [32]

visto aqui

[Um excelente TPC para toda a gente quando acontece o que Astérix e os gauleses mais temem que lhes aconteça.]

© [m.m. botelho]

3.5.11

mensagens energéticas

fonte: visto aqui

Tenho uma amiga que diz que, ao longo da vida, nós acabamos por encontrar aquilo que nos completa, porque, ainda que inconscientemente, estamos a enviar para o Universo energias que transmitem aquilo de que precisamos. Explicando melhor: segundo a minha Amiga, mais tarde ou mais cedo, o que nos completa acaba por vir ao nosso encontro, atraído pelas nossas energias, que, no fundo, funcionam como mensagens invisíveis e indecifráveis que só na conjuntura universal se desvelam.

Que a imagem é poética, lá isso é, mas não sei se será verdade ou não. Todavia, também é certo que a mim não me interessa particularmente saber «o que é a verdade» (deixo isso para o Pilatos). O que interessa é que o que esta minha Amiga me diz me faz todo o sentido e, por isso, dou-lhe razão no que afirma.

Olhando para a minha vida, vejo que nunca procurei fosse o que fosse e não foi por isso que deixaram de me acontecer coisas, muitas coisas, boas e más. Sei o que quero - isto é, o que gostaria de encontrar - mas acredito que é essa a mensagem que eu, através das minhas energias, lanço para o Universo. Logo, acredito que o que eu quero é exactamente aquilo que virá ter comigo. E, olhando para trás, vejo que tudo o que eu desejei com enorme determinação e vontade, acabou por vir ao meu encontro. Também é verdade que algumas coisas que eu não desejei (e que, portanto, não queria) me aconteceram, mas talvez isso faça parte da dinâmica da própria vida, onde não há almoços grátis.

No que respeita aos amores, em particular, nunca desejei coisa nenhuma. Às vezes, ouvia as minhas Amigas ou Colegas comentarem que tinham feito um pedido a Santo António, para que lhes trouxesse ao caminho um rapaz assim ou assado. E quem diz a Santo António, diz a outra entidade qualquer, quem diz rezando diz fazendo outra coisa qualquer que há muita maneira de caçar pulgas e de fazer pedidos, então, ainda deve haver mais. Já eu, nunca pedi coisa alguma. Nunca quis, em nenhum momento da minha vida, encontrar propositadamente alguém. Não tenho medo algum de estar sozinha e, para mim, é ridículo estar a fazer pedidos no sentido de que me seja enviada uma cara-metade ou de que alguém por quem nutro afecto se apaixone perdida e loucamente por mim. Respeito que os outros o façam, porque cada um faz o que quer, mas para mim seria ridículo sequer conjecturá-lo.

No entanto, isto não quer dizer que, de forma inconsciente, eu não esteja, como diz a minha Amiga, a enviar as minhas mensagens energéticas codificadas para o Universo. Na realidade, devo estar mesmo, porque é um facto que as coisas me acontecem, isto é, que as pessoas me saem ao caminho, que à minha vida nunca faltaram encontros, mesmo que eu nunca tenha procurado ou desejado ninguém.

É por isso, certamente, que nunca vi como necessário pedir fosse o que fosse. A acreditar numa frase que a minha querida Mãe, enquanto me afaga os cabelos e me dá beijinhos na testa, me diz quando me vê lidar com um fracasso, «o que é meu às minhas mãos haverá de vir parar». Ora, se algo não me vem parar às mãos ou vem mas vai embora, é porque não tinha de ser meu, pelo menos não naquele momento (no primeiro caso) ou não para além daquele momento (no segundo).

Sendo assim, eu lamento sempre que há um desencontro na minha vida, mas não me deixo enredar no desespero de achar que estou a perder seja o que for. Não estou a perder absolutamente nada, pois estou a deixar o Universo seguir o seu curso. Se custa e dói? Claro que sim! Imenso! Mas é precisamente para isso que somos equipados com uma característica chamada resiliência, que devemos trabalhar o mais possível para facilitarmos a nossa própria vida o mais possível, também. Nada é certo ou seguro ao longo da nossa existência (a não ser a nossa finitude) e ter a capacidade de sobreviver às desgraças que nos vão sucedendo é fundamental para resistir sem nos transformarmos em parvinhos que só dizem e fazem disparates, achando que só eles é que sofrem e só eles é que têm de pagar almoços na vida. Temos todos: isto é tramadinho para toda a gente.

Ao invés, mais vale deixar as coisas levarem o seu curso natural, acreditar que o que nos estiver destinado às nossas mãos haverá de vir parar porque nós não estamos parados, amorfos, à espera do que nos aconteça. Não: nós estamos, ainda que inconscientemente, a enviar mensagens energéticas para o Universo, dizendo o que nos completa e algures, lá no meio das constelações, a mensagem haverá de ser decifrada e a nossa metade haverá de vir ao nosso encontro com toda a placidez do Mundo. Deve ser por isso que o povo diz que «cada um só tem o que merece»: porque o que nos acontece é o que nós provocamos com os nossos pedidos, ainda que inconscientes.

O que às vezes sucede é que alguns de nós são danos colaterais dos pedidos dos outros, mas é mesmo assim: viver e criar laços é assumir a eventualidade de sermos um dano colateral. Quando o somos, é tremendo, avassalador, sufocante, mas se tivermos a resiliência suficiente para lhe sobreviver, é maravilhoso, porque aprendemos com isso e tornamo-nos, provavelmente, mais humanos e mais maturos. E essa é que é a piada toda de viver. Essa é que é a única vantagem que advém de pagar tantos almoços ao longo da vida.

[Nota: Este texto foi impulsionado pela imagem que o acompanha e que diz «Eu não procuro. Eu encontro.». Calha bem, porque eu também.]

© [m.m. botelho]

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