Sobre 2011, apetece-me apenas relembrar que viajei, como queria [Israel e Bélgica lá fora; variados destinos cá dentro]; trabalhei muito [mais do que imaginei ser capaz]; li bastante [não tantos livros quanto gostaria, mas os que quis ler]; ouvi alguma música [muito menos do que costumava, é um facto, porque precisei muito, muito, de silêncio]; fui ao cinema [sozinha, como me propus]; pintei [mais de 4 anos depois!]; escrevi [textos, posts e o mais que me apeteceu]; tomei algumas decisões dolorosas [mas absolutamente indispensáveis para o meu bem-estar]; dei continuidade a um processo iniciado em 2010 e ainda não concluído [se é que alguma vez está].
Nem tudo foi bom. O ano que acabou não deixa saudades em relação a muitas coisas. Fiz alguns disparates, uns maiores do que outros. Sei que, no meio de alguns vórtices, espalhei alguma dor, mas nenhuma que considere insuportável ou injustificada, por isso, não me mortifico: a woman has got to do what a woman has got to do, mesmo que isso se traduza em algumas turras contra a parede [só não quero é andar às turras contra os outros, por favor]. A isso se chama "viver e aprender" e posso dizer que 2011 foi, numa parte muito substancial, um ano de aprendizagem [essencialmente, sobre mim e sobre o que desejo para mim].
Não quero fazer contas de subtrair nem alcançar nenhum saldo. Não vejo grande vantagem nisso, admito. Olho para 2011 e concluo o seguinte: vivi. Pode não parecer grande coisa aos olhos alheios, mas, para mim, é um feito considerável: poderia ter ficado sentada, amorfa, a ver a vida passar por mim, mas não foi essa a minha escolha.
Hoje, encaro cada dia, simultaneamente, como uma conquista e como uma dádiva. E posso dizer que cada um dos dias de 2011, tenham eles sido de choro ou de alegria, foi exactamente isso.
2012 já aí está e é muito bem-vindo. É mais um ano no meu calendário pessoal, são mais 366 dias de conquista e dádiva. Venham eles, que eu farei a minha parte. Sim, venham eles que eu sei [porque sinto] que terei a força e a coragem para fazer a minha parte.
© [m.m. botelho]
Nem tudo foi bom. O ano que acabou não deixa saudades em relação a muitas coisas. Fiz alguns disparates, uns maiores do que outros. Sei que, no meio de alguns vórtices, espalhei alguma dor, mas nenhuma que considere insuportável ou injustificada, por isso, não me mortifico: a woman has got to do what a woman has got to do, mesmo que isso se traduza em algumas turras contra a parede [só não quero é andar às turras contra os outros, por favor]. A isso se chama "viver e aprender" e posso dizer que 2011 foi, numa parte muito substancial, um ano de aprendizagem [essencialmente, sobre mim e sobre o que desejo para mim].
Não quero fazer contas de subtrair nem alcançar nenhum saldo. Não vejo grande vantagem nisso, admito. Olho para 2011 e concluo o seguinte: vivi. Pode não parecer grande coisa aos olhos alheios, mas, para mim, é um feito considerável: poderia ter ficado sentada, amorfa, a ver a vida passar por mim, mas não foi essa a minha escolha.
Hoje, encaro cada dia, simultaneamente, como uma conquista e como uma dádiva. E posso dizer que cada um dos dias de 2011, tenham eles sido de choro ou de alegria, foi exactamente isso.
2012 já aí está e é muito bem-vindo. É mais um ano no meu calendário pessoal, são mais 366 dias de conquista e dádiva. Venham eles, que eu farei a minha parte. Sim, venham eles que eu sei [porque sinto] que terei a força e a coragem para fazer a minha parte.
© [m.m. botelho]