Não há nada como "meter a mão na massa", digamos assim, em relação a algo que estamos a ponderar seriamente se apreciaríamos verdadeiramente ou não para ficarmos a saber se odiaríamos ter de o fazer durante o resto da vida ou se vibraríamos todos os dias se tivéssemos oportunidade de o fazer. Comigo aconteceu assim. Lentamente, "fui metendo a mão na massa" e nem dei por isso e a conclusão a que cheguei foi a de que, se me dessem a oportunidade de o fazer todos os dias da minha vida, isso me traria um enorme estado de satisfação e completude.
A parte mais difícil, que era esta que descrevi, já está. Agora só falta pôr mãos à obra para alcançar a possibilidade, para tornar o desejo realidade. Para isso, é preciso focar-me completamente no objectivo. É por isso que o mundo à minha volta pode ruir completamente, o barulho das palavras alheias ser ensurdecedor, ficar tudo e mais alguma coisa de pernas para o ar que eu não me desviarei do meu caminho. Sei o que quero, sei quanto o quero e sei o que tenho de fazer para o alcançar e isto é tudo o que me importa até que o voo - ainda que inclinado - esteja cumprido.
© [m.m. botelho]
A parte mais difícil, que era esta que descrevi, já está. Agora só falta pôr mãos à obra para alcançar a possibilidade, para tornar o desejo realidade. Para isso, é preciso focar-me completamente no objectivo. É por isso que o mundo à minha volta pode ruir completamente, o barulho das palavras alheias ser ensurdecedor, ficar tudo e mais alguma coisa de pernas para o ar que eu não me desviarei do meu caminho. Sei o que quero, sei quanto o quero e sei o que tenho de fazer para o alcançar e isto é tudo o que me importa até que o voo - ainda que inclinado - esteja cumprido.
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