«Fantástico!» é o que me ocorre dizer a propósito do concerto de Luísa Sobral no Theatro Circo, em Braga, no passado Sábado, 18 de Fevereiro, para apresentação do álbum «The cherry on my cake [2011].
© Luísa Sobral | fonte: vista aqui
o palco e a sala antes do concerto
o palco e a sala antes do concerto
O alinhamento está muito bem feito, as canções são como se querem: curtas e com arranjos muito bonitos. Pelo meio, há alguma interacção com o público, mas na medida certa e há surpresas inesperadas, como ouvir a Luísa brincar e rir com uma interpretação muito "autêntica" de «Toxic» da Britney Spears, rematada com umas notas sacadas do contrabaixo de forma muito atrevida. Altamente recomendável.
Particularmente bem conseguidos foram os momentos em que se ouviu «Clementine» (em meu entender, a melhor canção do disco); uma canção inédita que Luísa compôs após o terramoto que abalou o Japão em Março de 2011 e que conta com backing vocals do trio que a acompanhou (Filipe Mello ao piano, Carlos Miguel na bateria e João Hasselberg no contrabaixo); a interpretação em dueto com Filipe Mello (invulgaríssima voz, a lembrar Tom Waits) de uma canção também inédita e, finalmente, o primeiro encore, «Both sides now», uma cover de Joni Mitchell interpretada a solo por Luísa na guitarra com a sala iluminada apenas por um candeeiro de mesa. Antes do fim, ainda houve tempo para uma sensacional versão de «Não és homem p'ra mim» com toda a banda, que levou o público ao rubro, provavelmente pela diferença conseguida em relação ao original.
Particularmente bem conseguidos foram os momentos em que se ouviu «Clementine» (em meu entender, a melhor canção do disco); uma canção inédita que Luísa compôs após o terramoto que abalou o Japão em Março de 2011 e que conta com backing vocals do trio que a acompanhou (Filipe Mello ao piano, Carlos Miguel na bateria e João Hasselberg no contrabaixo); a interpretação em dueto com Filipe Mello (invulgaríssima voz, a lembrar Tom Waits) de uma canção também inédita e, finalmente, o primeiro encore, «Both sides now», uma cover de Joni Mitchell interpretada a solo por Luísa na guitarra com a sala iluminada apenas por um candeeiro de mesa. Antes do fim, ainda houve tempo para uma sensacional versão de «Não és homem p'ra mim» com toda a banda, que levou o público ao rubro, provavelmente pela diferença conseguida em relação ao original.
© [m.m. botelho]
o penúltimo encore do concerto: «Não és homem p'ra mim»
o penúltimo encore do concerto: «Não és homem p'ra mim»
Uma excelente noite, que começou com um belo repasto de setas temperadas com azeite aromatizado e flor de sal, folhados de alheira, bacalhau "à nossa moda" e tarte merengada de limão na «Taberna do Félix», tudo regado a «Marquês de Borba» tinto, continuou ao som da Luísa Sobral no Theatro Circo e foi terminar na Casa dos Coimbras por entre copos e gargalhadas.
© [m.m. botelho]
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