Mallu Magalhães. «Velha e louca».
Do álbum «Pitanga» [2011].
Do álbum «Pitanga» [2011].
Pode falar que eu não ligo, Agora, amigo, Eu tô em outra. Eu tô ficando velha, Eu tô ficando louca. Nem vem tirar Meu riso frouxo com algum conselho Que hoje eu passei batom vermelho, Eu tenho tido a alegria como dom Em cada canto eu vejo o lado bom. Pode falar, não importa O que eu tenho de torta, Eu tenho de feliz, Eu vou cambaleando De perna bamba e solta. | Pode avisar qu'eu não vou, Oh oh oh... Eu tô na estrada, Eu nunca sei da hora, Eu nunca sei de nada. Pode falar qu'eu nem ligo, Agora eu sigo O meu nariz, Respiro fundo e canto Mesmo que um tanto rouca. Nem vem tirar Meu riso frouxo com algum conselho Que hoje eu passei batom vermelho, Eu tenho tido a alegria como dom Em cada canto eu vejo o lado bom. |
Ando há uns dias a ouvir este álbum e ainda não sei do que gosto mais: se da meiguice da voz de Mallu, se dos arranjos de Marcelo Camelo, se das preciosíssimas letras, já para não falar nos videoclips.
Gosto particularmente desta canção e por um motivo muito simples: de uma ponta à outra da letra, eu poderia ter escrito isto, exactamente isto. Não admira, por isso, que passe a vida a cantá-la: «respiro fundo e canto, mesmo que um tanto rouca».
© [m.m. botelho]
Gosto particularmente desta canção e por um motivo muito simples: de uma ponta à outra da letra, eu poderia ter escrito isto, exactamente isto. Não admira, por isso, que passe a vida a cantá-la: «respiro fundo e canto, mesmo que um tanto rouca».
© [m.m. botelho]