Há um ditado que diz «Quem faz um cesto, faz um cento, assim lhe dêem oportunidade e tempo». Quer isto dizer que quem faz uma coisa uma vez, é capaz de a fazer várias vezes. Não será novidade nenhuma para ninguém que assim é, porque já todos devemos ter constatado que, por exemplo, uma pessoa que não tem pejo algum em desprezar outra, o fará igualmente a outras pessoas, assim seja necessário aos seus intentos, principalmente se malévolos forem.
É por isso que eu não quero pessoas assim no meu universo, porque quem magoa uma vez, magoa cem vezes, mil vezes se necessário. Quem não honra os sentimentos mais nobres, não honra os mais corriqueiros.
A vida haverá de demonstrar que assim é (dá tantas voltas, a vida!), porque o ditado lá diz «assim lhe dêem oportunidade e tempo». A mim pouco me importa quando chegará esse tempo, porque não estou à espera de nada vindo de ninguém. Peço apenas que me deixem em paz, que sigam as suas vidinhas e que me deixem viver a minha. Este Maomé deixou de ir à montanha; por favor, montanhas, não venham até mim.
Acho que não estou a pedir muito. Estou apenas a pedir que me deixem em sossego no meu canto, nos meus objectivos, nos meus propósitos que, por acaso, até nem prejudicam nem dizem respeito a ninguém. Que façam os cestos que quiserem, que a mim - palavra de honra - nada me importa. Que sejam felizes, o mais possível, que eu cá procurarei fazer o mesmo.
© [m.m. botelho]
É por isso que eu não quero pessoas assim no meu universo, porque quem magoa uma vez, magoa cem vezes, mil vezes se necessário. Quem não honra os sentimentos mais nobres, não honra os mais corriqueiros.
A vida haverá de demonstrar que assim é (dá tantas voltas, a vida!), porque o ditado lá diz «assim lhe dêem oportunidade e tempo». A mim pouco me importa quando chegará esse tempo, porque não estou à espera de nada vindo de ninguém. Peço apenas que me deixem em paz, que sigam as suas vidinhas e que me deixem viver a minha. Este Maomé deixou de ir à montanha; por favor, montanhas, não venham até mim.
Acho que não estou a pedir muito. Estou apenas a pedir que me deixem em sossego no meu canto, nos meus objectivos, nos meus propósitos que, por acaso, até nem prejudicam nem dizem respeito a ninguém. Que façam os cestos que quiserem, que a mim - palavra de honra - nada me importa. Que sejam felizes, o mais possível, que eu cá procurarei fazer o mesmo.
© [m.m. botelho]